Topo

Menon

OPINIÃO

Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados.

Palmeiras ganha mais um título e mostra que ciclo virtuoso não tem fim

Dudu, do Palmeiras, em jogo contra o Atlético-GO em jogo pelo Brasileirão - CARLOS COSTA/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO
Dudu, do Palmeiras, em jogo contra o Atlético-GO em jogo pelo Brasileirão Imagem: CARLOS COSTA/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO

02/11/2022 18h13Atualizada em 02/11/2022 18h14

Receba os novos posts desta coluna no seu e-mail

Email inválido

No dia 18 de novembro de 2012, um gol de Vagner Love, então no Flamengo definiu o empate por 1 x 1 pela 36° rodada do Brasileiro. Decretou também a queda do Palmeiras para a segunda divisão.

Hoje, 2 de novembro de 2022, exatos 3636 dias depois, o Palmeiras venceu o Brasileirão. Nem precisaria ter entrado em campo, contra o Fortaleza. A vitória do América contra o Inter garantiu o título.

Não foi um plot twist aleatório, da queda ao título. Não, foi apenas mais uma conquista de um ciclo virtuoso que não parece ter data marcada para acabar.

Havia uma luz no fim do túnel e ela era um farol fortíssimo. Desde então, o Palmeiras venceu:

As Libertadores de 2020 e 2021.

Os Brasileiros de 2016, 2018 e 2022.

As Copas do Brasil de 2015 e 2020.

Os Paulistas de 2020 e 2022.

São nove títulos em dez anos. E não estou contando a Copa do Brasil de 2012, ano da queda e a Copa São Paulo de 2022.

E fica a certeza que muito mais virá. Nada é por acaso. Tudo é trabalho bem feito.

O início veio antes da queda, ainda com o presidente Belluzzo, que assinou o contrato com a W/Torre para a construção do novo estádio.

Ele foi inaugurado em 2015, mesmo ano do acordo de patrocínio com a Crefisa. Dois Marcos importantíssimos, um ano após a quase queda de 2014.

Paulo Nobre, com um empréstimo devidamente pago, pavimentou o caminho para os títulos que chegam anualmente.

Um ponto importante, ainda em 2015, foi a contratação de Dudu, que era disputado por Corinthians e São Paulo. Um "chapéu" duplo, fundamental para que a autoestima da torcida fosse às nuvens.

O Palmeiras, como o Flamengo, encontrou seu caminho de sucesso. Parafraseando Fernando Sabino, fez da queda um passo de dança.

E o baile apenas está começando.