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OPINIÃO

Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados.

5) "Liderança" de Daniel Alves é nefasta e baseada em compadrio

07/11/2022 14h43Atualizada em 07/11/2022 14h43

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Tite defendeu a convocação de Daniel Alves por ser uma boa opção tática, técnica e mental.

Direito do treinador, claro, achar que, sob seu comando, o jogador possa jogar o que não joga desde a Copa América de 2019, com passagem decepcionante no São Paulo, constrangedora no Barcelona e a atual, medíocre, no Pumas.

O maior problema, para mim, é a tal forca mental do "good crazy". Ela apareceu em 2010? Em 2014? Eu não vi.

Liderança foi o que ele mostrou no PSG, tirando a bola de Cavani e passando para Neymar cobrar um pênalti? Compadrio puro, mais interessado em agradar Neymar do que em construir um ambiente saudável. Comportou-se como um - mais um - parça de Neymar.

No São Paulo, teve a atitude correta. Se não pagam, não jogo. Mas, vejam bem, uma atitude correta em proveito próprio e não do clube. Não do grupo de jogadores.

É um ego enorme. Sempre se colocou acima do clube. Depois que saiu, com um bom acordo, continuou com críticas.

Tem dificuldade em expressar opinião, por escrito ou de forma verbal.

Sua única atitude, como figura pública, foi uma tênue crítica ao racismo. Comeu uma banana que jogaram em sua direção. Bacana, mas insuficiente.

Se este e o tipo de liderança que garante um jogador de 39 anos na Copa, fico em dúvida sobre o comportamento dos liderados; do capitão "cry, baby", ao craque "cai cai".