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OPINIÃO

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Diego tem despedida digna e Robinho vive escondido para não ser preso

Diego celebra com Robinho seu gol contra o Paraguai no pré-olímpico do Chile em 2004 - Vanderlei Almeida/AFP
Diego celebra com Robinho seu gol contra o Paraguai no pré-olímpico do Chile em 2004 Imagem: Vanderlei Almeida/AFP

12/11/2022 18h01Atualizada em 14/11/2022 10h14

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Muller ou Silas?

Neymar ou Ganso?

Robinho ou Diego?

Quando, em um mesmo período, duas revelações aparecem, é comum haver dúvidas sobre quem é melhor.

Dúvidas que o tempo termina por ridicularizar. Foi o caso de Taison ou Messi de um cronista gaúcho. Agora, mesmo, tem gente colocando Endrick e Messi na mesma frase.

Mas, voltando às primeiras comparações.

Silas foi bom, Muller foi ótimo.

Ganso é mais que bom. Neymar é mais que ótimo.

E Robinho mostrou ser melhor que Diego.

E por que Diego teve uma linda despedida do Flamengo enquanto Robinho se disfarça para ir em manifestações golpistas em Santos?

Está é fácil. Não tem a ver com o campo.

Robinho é um estuprador condenado na Itália. Está livre no Brasil porque a Constituição Federal proíbe a extradição de brasileiros natos.

Diego foi substituído sob aplauso geral do Maracanã. Mesmo quem não estava contente com seus últimos muitos jogos, aplaudiu. Abraçou todos os companheiros. Foi abraçado pelos rivais do Avaí. Uma festa bonita. Reconhecimento pela sua bela carreira.

Se o Real Madrid ou o Milan quiserem fazer uma despedida para Robinho, ele não pode comparecer. Se for, vai em cana. Cumprirá nove anos e meio.

Não é apenas futebol.

É cidadania.

Robinho jogou mais.

Diego foi mais homem.

Quanto ao jogo, dou a mesma importância que o Flamengo deu. Perdeu em casa para o já rebaixado Avaí. A terceira derrota nos últimos quatro jogos. O outro? Um empate.

Um fim de temporada ofensivo para a torcida.