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OPINIÃO

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Argentina jogou melhor que o Brasil e Messi prejudicou o México

Julián Álvarez e Enzo Fernandez comemoram gol da Argentina sobre a Polônia - Clive Brunskill/Getty Images
Julián Álvarez e Enzo Fernandez comemoram gol da Argentina sobre a Polônia Imagem: Clive Brunskill/Getty Images

30/11/2022 18h20Atualizada em 30/11/2022 18h21

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Os pachecos que me perdoem, o Brasil continua sendo favorito, mas a exibição da Argentina contra a Polônia foi exatamente isto, uma exibição.

Foi mais do que a grande partida do Brasil contra a Sérvia (2x0), quando o time de Tite deslanchou no segundo tempo.

A Argentina, não. Mandou no jogo desde o primeiro minuto. Ao final, teve 23 finalizações, 12 delas no gol. Nove escanteios contra um.

Foi ao velho estilo. Passes curtos, o famoso toco y me voy.

Quando o árbitro inventou um pênalti no último minuto do primeiro tempo, o gol já estava maduríssimo.

Szcz?sni , o grande goleiro grande impediu, com defesa estupenda em cobrança de Lionel Messi. No segundo tempo, defenderia outro chute de Messi, cara a cara. Defesas que impediram a eliminação para o México, que venceu os sauditas por apenas 2 x 1.

O segundo tempo prometia drama para os argentinos. Classificar em segundo significaria enfrentar a Franca. Em primeiro, a Austrália.

Mas não houve drama. Macalister marcou com dois minutos e tudo ficou mais fácil.

O domínio se estabeleceu ainda mais fortemente e Julian Álvarez, 22 anos, marcou aos 22 minutos.

A Polônia estava se classificando porque tinha dois cartões amarelos a menos que o México e agarrou-se à infima vantagem até o apito final.

A Argentina continuou jogando bem.

Foi um baile.

Scaloni "achou o time", com Enzo Fernandez e Julian Álvarez, ex-River, ambos. E Messi está bem, apesar de não acertar o pênalti.

Se tudo der certo, cruzará com o Brasil na semi. Será épico.

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