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OPINIÃO

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TVs precisam orientar ex-jogadores para evitar erros grosseiros

Edinaldo Batista Libânio, o Grafite, ex-jogador de futebol e comentarista esportivo  - Ricardo Borges/UOL
Edinaldo Batista Libânio, o Grafite, ex-jogador de futebol e comentarista esportivo Imagem: Ricardo Borges/UOL

30/11/2022 12h38Atualizada em 01/12/2022 08h45

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Bem, amigos do Blog do Menon.

Quero comecar este texto esclarecendo uns pontos:

1) Não sou corporativista.

2) Sou contra a obrigatoriedade do diploma para determinar quem pode ou não trabalhar com jornalismo.

3) Nada tenho contra ex-jogadores comentando jogos de futebol.

Agora, o que não entendo é por que eles podem cometer erros de português que ocasionariam a demissão de um jornalista que cometesse as mesmas barbaridades.

OPITA, por exemplo.

Custa a TV Globo chamar os jogadores - já ouvi dois falando assim - e explicar a maneira correta, com o p mudo? Uma conversa de cinco minutos.

Durante a Copa, já ouvi que o goleiro era um mero "telespectador" e que as alterações não "surgiram" efeitos.

Há uns meses, um ex-jogador disse que o São Paulo jogava com um "losangolo" no meio campo.

Novamente, quanto tempo demora para corrigir isso. De preferência, uma aula preventiva para evitar erros.

Um time jogando de forma assertiva não significa que esteja fazendo a coisa certa.

Repetindo a pergunta: por que os ex-jogadores de futebol têm o privilégio de poder massacrar a língua portuguesa, com erros que causariam a demissão de colegas de profissão que não jogaram bola? Principalmente, quando são erros fáceis de corrigir.

Nesta Copa, vejo todos os jogos pelo sportv. Maurício Noriega, Lédio Carmona, Paulo Cesar Vasconcelos, Lino, PVC, Sérgio, Lozetti e Renata são ótimos. Nunca chutaram uma bola, mas não maltratam a última flor do Lácio, inculta e bela.

50/120

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