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OPINIÃO

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A História tem um novo nome: Kylian Sanmi Mbappé Lottin

Kylian Mbappé comemora seu segundo gol contra a Polônia, em partida válida pelas oitavas de final da Copa do Qatar - Michael Steele/Getty Images
Kylian Mbappé comemora seu segundo gol contra a Polônia, em partida válida pelas oitavas de final da Copa do Qatar Imagem: Michael Steele/Getty Images

04/12/2022 14h19Atualizada em 04/12/2022 18h22

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É muito bom ver a história do futebol ser construída bem à sua frente; na cabine de imprensa ou na televisão, em frente ao sofá.

O deslumbramento é menor - imaginem os jornalistas de 1958 vendo os alienígenas Pelé e Garrincha - até por conta da velocidade da informação, mas o prazer é igual.

Não que Mbappé seja comparável a Pelé, mas é ele, o francês de 23 anos, nascido em Paris, mas com nacionalidade camaronesa e argelina que está desafiando recordes.

Contra a Polônia, fez dois gols e chegou a nove em 11 jogos de Copa. Messi chegou a nove contra a Austrália. Em 23 jogos, distribuídos em cinco Copas. Mbappé está na metade da segunda.

Ele tem a potência de uma Ferrari, pelos lados do campo. E, quando chuta, forte, de longe, tem a precisão de Robin Hood.

Mbappé é muito forte. Não teme - ao contrário, atemoriza zagueiros - e serve sempre os companheiros. Serve e é bem servido, numa equação retroalimentar que faz a Franca ter nove gols em quatro jogos. Para igualar, o Brasil precisa fazer seis na Coreia.

O Brasil pode ser campeão. É candidato forte. Há muitas maneiras de ganhar, mas eu prefiro o modo francês, com jogo rápido pelos lados, pressão e contra-ataque mortal.

E Daniel Alves disse que Mbappé deveria aceitar ser um coadjuvante de Messi e Neymar.

A História está desmentindo Daniel.

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