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O Brasil faz 45 minutos de sonho e mostra empatia ao homenagear Pelé
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Sabe aquela inveja quando a Espanha fez sete na Costa Rica, a França fez quatro na Austrália e a Inglaterra fez seis no Iran?
Pode esquecer. O Brasil fez 45 minutos se sonho contra a Coreia, com dois gols em dez minutos e quatro aos 40 minutos.
Um futebol que beira à perfeição, com velocidade, troca de passes, tabelas, lançamentos e um Vinícius Jr extrapolando limites. Fez o gol com a frieza de um iglu e deu um passe antológico para Paquetá marcar o seu.
O segundo tempo não foi tão bom, mas pelo menos dois gols foram negados pela ansiedade de Raphinha, que chutou em vez de passar, permitindo defesas de Kim Seung-Gyu.
A Coreia é frágil na defesa, não consegue montar uma retranca. E permite generosos espaços para contra-ataques.
Presa fácil.
E daí?
O Brasil fez o que se deve fazer contra adversários fracos. Decidiu logo. E se deu ao luxo de poupar jogadores.
Um show brasileiro, coroado com a bela atitude de levarem uma faixa de apoio a Pelé. Um pouco de humanidade.
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