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O fim de CR7 e o renascimento português
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Cristiano Ronaldo comemorou muito os seis gols de Portugal contra a Suíça. E nenhum foi dele. Pudera, o superstar passou quase todo o tempo dos 5 x 1 que levaram Portugal às quartas no banco. Só entrou aos 73 minutos, para ajudar o time a fazer mais um. 6 x 1 na Suíça.
Decisão surpreendente do treinador Fernando Santos. Embora não esteja brilhando, Cristiano conseguiu um feito: com um gol sobre Gana, passou a ser o único jogador a anotar em cinco Copas consecutivas.
Mas reclamou de sair contra a Coreia (derrota por 2 x 1) e foi punido. Quando um craque é sacado, quem paga não é o time?
Não foi o caso. Gonçalo Ramos, 21 anos, artilheiro do campeonato português, atuando pelo Benfica, foi o escolhido para substituir o gigante. E fez dois gols. Gols de centroavante. O primeiro, dando a volta no zagueiro e o segundo, antecipando-se ao goleiro e o terceiro, frio como um chicabon, encobrindo o goleiro.
Ronaldo que nunca havia sido reserva nas suas 20 partidas de Copa do Mundo, viu Gonçalo Ramos fazer o que ele nunca havia feito: um gol em mata-mata de Copa. Um, não, logo três.
E, não, você não vai ver o blogueiro, um rapaz de bem, escrever hat trick.
A história nunca é apagada, mas Cristiano, demitido pelo Manchester United, estava em declínio. E agora, pode ir ladeira abaixo de vez. Nem o gol anulado diminui o fato de que Portugal existe sem Ronaldo.
O fato de que Portugal fez uma de suas melhores partidas da história, comparável às de 1966, com Eusébio. E sem Ronaldo.
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