Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados.
São Paulo enfrenta fracasso com muitas e incertas mudanças
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Fracasso é a palavra para definir o 2022 do São Paulo.
Sim, fracasso, mesmo tendo chegado à final do Paulistão e da Sul-americana. O único objetivo válido a ser alcançado - a Libertadores - virou fumaça após apática e medíocre derrota por 2 x 0 contra o Independiente dele Valle.
A mesma apatia foi vista na final do Paulista, quando o time entrou com vantagem de 2 x 0, fez cera desde o primeiro minuto e levou quatro.
Ah, quer dizer que, se ganhasse do dele Valle ou do Palmeiras, teria sido um sucesso? Só o resultado é que vale?
Sim. Bem vindo ao mundo real.
Fora do título, nada vale? Não sobrou nada? Não. Nadica de nada.
O fracasso foi tão rotundo que as dispensas e saídas estão aí. Uma barca com Nikão, Leo Pelé, Miranda, Eder, Reinaldo, Colorado, Marcos Guilherme, Thiago Couto, Bustos, Igor Gomes e Luizão. O inacreditável André Ânderson e Patrick também estão com o bilhete na mão.
Foram contratados Pedrinho, Rafael e Wellington Rato. Marcos Paulo está próximo.
Enquanto outros reforços não chegam, Júlio Casares faz uma festa no Instagram porque agora Luciano é 10. E Nestor é 11. Nada importante.
As incertezas são muitas.
Rafinha teve contrato renovado. Vai ser utilizado constantemente?
Talles Costa, Caio, Moreira e RodriguInho deixarão de ser promessas?
Galloppo justificará as criptomoedas?
Walce está recuperado?
Beraldo dá conta do recado enquanto Arboleda não chega?
Liziero voltou bem do Sul?
E quem mais será contratado?
São muitas incertezas a serem resolvidas até o início do Paulista.
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