Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados.
Daniel Alves e a seleção de Tite: o homem certo no lugar certo
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Bom dia, amigos.
Voltei de férias.
Vou retomar alguns assuntos que me passaram batidos.
Bora?
O suposto - e, cá entre nós, cada vez menos suposto - caso de estupro protagonizado por Daniel Alves em uma casa noturna de Barcelona clama por algumas reflexões.
Que tipo de profissional pede permissão ao clube para visitar a sogra doente e aproveita para ir para a farra com amigos?
Compromissado?
E que, na boate, faz sexo consensual (versão de Daniel) com uma mulher no banheiro?
De zero a dez, qual é a nota para o caráter?
E quem aproveita o velório da sogra para ir a uma casa noturna e estuprar uma mulher. Supostamente. Versão dela.
Aí é criminoso.
E o que nos toca no aspecto futebolístico: como um jogador veterano, quase aposentado e com este tipo de comportamento pode ser líder de um grupo de jogadores que vai tentar o hexa?
É lógico que o caso é posterior. Se fosse anterior, acho que Tite não o convocaria.
Mas Tite acha que Daniel "transcende o futebol". Sério, como um jogador assim, com um comportamento pueril, pode ser líder da seleção?
Ele deu algum conselho para que Eder Militão não se envolvesse em polêmica sobre a pensão da filha recém-nascida? Ah, o único conselho possível é cumprir a lei e mandar pagar.
Deu algum conselho para Raphinha, que garantiu ter dez dancinhas novas para comemorar gols que não vieram?
Imagina. Ele deve ter sido um coreógrafo.
Falou para Neymar não perder tempo com a briga entre GKay e Fábio Porchat? OK, foi depois da Copa, mas e se fosse durante.
Daniel ajudou nos últimos oito anos no amadurecimento de Thiago Silva - o "cry baby" nos últimos oito anos?
Deu alguma dica para que Belle Silva, mulher de Thiago, deixasse de usar a seleção como fonte de inspiração - e fofoca - para o Instagram.
E Antony, envolvido em um trisal?
Daniel Alves foi um líder infantilizado de uma geração infantilizada. Há muitos Daniéis por lá - e não estou falando do suposto estupro, que fique bem claro.
O vovô olímpico é um tio bacana, bom de papo e de batuque e com uma ONG enrolada em contas.
Infelizmente, Daniel é a síntese de um grupo de jogadores com síndrome de Peter Pan. E o fato de o treinador ser elogiado porque fez a danca do pombo é apenas um reflexo disso.
Tem o grupo nas mãos.
Que grupo? Parece grupo escolar com um repetente engraçado.
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