Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados.
Sem criatividade, São Paulo perde e vai sofrer o ano inteiro
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Quem acredita em copo meio cheio, pode argumentar que é apenas o sétimo jogo do ano, mas os sinais estão dados. O São Paulo, com criatividade zero não vai perder apenas para o Bragantino (2 x 1 de virada). Vai perder muito mais. Vai sofrer o ano inteiro. Terá um ano medíocre.
Os números até podem enganar, com alto número de finalizações (poucas no alvo) e vitórias agônicas contra Ferroviária e Santo André, mas é só prestar atenção e perceber que o futebol mostrado é pobre.
Não há um jogador criativo entre os titulares. A transição é feita pelos lados do campo. Pelo meio, Luciano de esforça e não rende. E nada mais.
O que se tem é cruzamento de Wellington. E de Rato. E David tentando ganhar na força. Falta drible, falta passe, falta lançamento, falta ousadia. Magia, nem pensar. É um deserto de ideias.
A única bela jogada, surpreendente, capaz de quebrar linhas foi o belíssimo lançamento de Alan Franco para Galoppo. Magistral. Bela definição. Conexão argentina faz 1 x 0.
Alan Franco disse que é fã de Otamendi, aquele zagueiro mau como um picapau. Precisa aprender com ele a ser mais zagueiro e menos construtor. Dividir, rachar, fazer falta não é pecado.
No segundo gol, perdeu duas chances de matar a jogada. E no primeiro estava mal posicionado, permitindo a cabecada.
O São Paulo, que não cria, é um time com a zaga muito exposta. Desde o ano passado.
Os sinais estão aí. Gritantes. Berrantes. E não vejo muita margem de manobra dentro do elenco. Quem é criativo? Galoppo? Não parece também. Rodriguinho? Criança.
Vai ser um ano duro.
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