Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados.
Rogério precisa abrir mão do futebol bailarino e de zagueiro construtor
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Vejamos o que Rogério Ceni falou após a derrota para o São Bernardo. Disse que o adversário passou por cima usando a forca física e, referindo-se a Rodrigo Nestor, foi mais longe:
Essa é uma característica da base do São Paulo, com raríssimas exceções. Jogadores sobem e vêm com características técnicas, mas sem porte físico ainda prontos. É feito um trabalho de fortalecimento, tem uma equipe para isso. Falta isso ao Nestor. Essa força física. Hoje pegamos uma equipe mais forte fisicamente, passou por cima de nós na imposição física."
Então, se sabia disso - e sabia, porque é estudioso - por qual motivo escalou Rodrigo Nestor - 1,75m e 65 kg - ao lado de Méndez - 1,70m e 70 kg -?
Dois jogadores semelhantes, com boa técnica, mas sem forca física para disputas e sem altura para a bola alta?
Não é de hoje. No Brasileirão do ano passado, muitas vezes a dupla de volantes foi formada por Nestor e Igor Gomes.
Rogério é fã de "construtores" e não escala, nem sob tortura, dois volantes de pegada. E há certos jogos em que são necessários. Pablo Maia e Luan, por exemplo. E mais Nestor. Aí, sim! Força e técnica.
A decisão por jogo construído desde a defesa justifica a escalação de Alan Franco, por exemplo. Técnico, cabeça alta e que não ganha uma dividida. Assim que Arboleda puder jogar, ele precisa sair. Talvez até antes, dando chance ao Belém.
A preparação física do São Paulo também precisa ser questionada. Beraldo tem 19 anos e perdeu todas na corrida para Christian Barletta. Mesmo saindo na frente.
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