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Rogério completa cem jogos, sem títulos e sem brilho
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Rogério completou 100 jogos à frente do São Paulo em sua segunda passagem. Foram 46 vitorias, 26 empates e 28 derrotas. O time marcou 148 gols e sofreu 104. Aproveitamento de 54,7%.
Os dados são do Anotações Tricolores, excelente trabalho do Alexandre Giesbrecht.
Com tantos jogos, é possível fazer uma análise sobre o desempenho do treinador.
Títulos - Zero - Chegou às finais do Paulista e da Sul-Americana e, nas duas, o time teve um comportamento horrível. Contra o Palmeiras, tinha vantagem de 3 x 1 e começou a fazer cera com dois minutos. Contra o Del Valle, foi um passeio tático e técnico.
Bons resultados - Além das duas finais, foi até a semifinal da Copa do Brasil, quando caiu para o Flamengo, com duas derrotas.
Mau resultado - No Brasileiro, foi nono colocado, com 54 pontos, 27 atrás do campeão Palmeiras. Teve 47% de aproveitamento, com 13 vitórias, 15 empates e dez derrotas. Uma vitória a cada três partidas.
Revelações - Luizão, atualmente na Inglaterra, foi lançado por ele. Infelizmente, para o clube, jogou pouco e saiu, com contrato terminado. Não rendeu dinheiro.
Apostou também em Moreira e Caio, que se contundiram e tiveram poucas oportunidades. Outros, como Leo Sena e Maioli jogaram alguns minutos. Patrick foi lançado, jogou 30 minutos e está tendo chances novamente.
Inovação tática - Ao contrário de Crespo e de forma parecida à de Diniz, aposta no jogo da construção desde a defesa. Rodrigo Nestor é o segundo que mais jogou com ele, depois de Calleri.
Relacionamento com jogadores - Não é uma qualidade de Ceni. Teve atrito com Patrick, que foi para o Galo. Quando Luan, após bom tempo sem jogar, fez um golaço, Rogério disse que ele estava em posição errada e que o adversário estava com apenas oito, além do goleiro.
Comprometimento com o clube - Reclamou da piscina desativada, do Reffis desatualizado e até de um médico que, após atendimento de jogador, deixou o campo pelo lado "errado".
Bom futebol - Quantas ótimas partidas o São Paulo fez? Partidas memoráveis? Grande futebol? Vinte? Menos.
Resumo - Sem títulos, sem inovação tática, sem grandes revelações e com aproveitamento menor que Crespo (57,8%) e Diniz (55,1%), outro treinador provavelmente teria sido demitido. O que não significaria decisão correta.
Agora, com o elenco renovado e com opções que não tinha, como a bola parada de Rato e a velocidade de Pedrinho, Rogério precisa entregar mais. Por enquanto, está devendo.
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