Rony foi o melhor. E isso é péssimo

Deu a lógica. O quarto colocado no último Mundial, derrotou a seleção que caiu nas quartas de final em quatro das últimas cinco Copas. Na outra, caiu na semi, levando um 7 x 1 na catunda.

Sim, o Brasil perdeu para Marrocos. Sim, deu a lógica. Sim, é normal.

A nova seleção brasileira mostrou o mesmo deserto de ideias da última. Pudera, Casemiro e Paquetá estavam de volta. Sem Fred, mas com Andrey. É muito pouco, é terrível. O jogo não flui. Não tem inteligência, não tem habilidade. Genialidade? Nem pensar.

O melhor do Brasil foi Rony. Na direita, na esquerda, no meio, sentiu-se muito bem, como se fosse um treino do Palmeiras.

E por que é ruim? Porque Rony, por mais esforçado que seja, por mais participativo que seja, é um jogador bom. No máximo.

Emerson Royal foi mal. Eder Militão falhou no segundo gol. Vinícius ganhou mais do que perdeu, mas foi abaixo do que joga no Real Madrid.

É um jogo que não deve ser levado em conta. Muita gente nova. Um treinador que está tampando buraco, mas que dói escrever que o Marrocos foi melhor, inclusive com tentativa de olé, isso dói.

Tratar como normal é normalizar a mediocridade. E o Brasil é medíocre, é mediano há tempos.