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Corinthians mantém tabu com juiz "não me toques" e homofobia
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O empate em Itaquera dá amento aos dois times. O São Paulo faz o sexto jogo invicto e mostra que está mudando de patamar. Se continuar assim, pode até chegar no grupo de Libertadores. O Corinthians, com Wesley, mostra um respiro, mas ainda joga com pouca competitividade.
E foi com disposição maior que o São Paulo esteve mais perto da vitória. Ganhou divididas, teve mais a bola e melhores oportunidades.Fez o primeiro gol com Michel Araujo, após jogada de Wellington Rato e Rafinha.
Quando perdeu a concentração, permitiu um contra-ataque só Corinthians. Pênalti e gol de Roger Guedes, no finalzinho do primeiro tempo..
E aí, precisamos falar de Bruno Arleu Araújo. Ele optou por uma arbitragem "não me toques". Tudo era falta. Tudo era cartão. Comecou com Fagner. Jogada normal. E foi assim o tempo todo.
Anulou um gol de Calleri por falta em Fagner. Disputa normal, a meu ver. Poderia ter recorrido ao VAR. E, depois, mantendo a coerência "não me toques", deu pênalti de Rafinha em Wesley.
Uma coerência que favoreceu o Corinthians e prejudicou o São Paulo, que foi melhor no segundo tempo também. Caio Paulista perdeu a maior chance.
O São Paulo só vai dar um verdadeiro salto quando tiver jogadores de mais categoria.
A nota ruim foi a torcida corintiana, com gritos homofóbicos o tempo todo, inclusive após os 18 minutos do segundo tempo, quando o juiz parou o jogo e o placar eletrônico avisou que gritos homofóbicos, discriminatórios, xenofóbicos e racistas são crimes. Atitude que coloca em xeque a fama de "Corinthians, time progressista".
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