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OPINIÃO

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Com um a menos, Fluminense sai vivo do massacre no Maracanã

Nino, do Fluminense, em ação contra o Flamengo, pela Copa do Brasil - Jorge Rodrigues/Agência Estado
Nino, do Fluminense, em ação contra o Flamengo, pela Copa do Brasil Imagem: Jorge Rodrigues/Agência Estado

Menon

16/05/2023 23h27Atualizada em 16/05/2023 23h27

Enfim, apareceu o Flamengo de Sampaoli. Do estilo Sampaoli. Com cinco no meio campo, imprimiu "intensidade intensa" só jogo. Marcou a saída de bola do Fluminense, impediu o toque de bola, inclusive com faltas técnicas. Foram 13 contra três no primeiro tempo.

Foi o único time a jogar. Ao Fluminense, restou tentar ser fiel aí seu estilo. Sem conseguir.

O segundo tempo foi igual. Flamengo dominando, sem perder dividida ou rebote. Felipe Melo foi expulso por falta duríssima em Gabigol. Que deveria ter levado dois amarelos: simulação contra Manuel e pisão em Ganso.

Com um a menos, o Fluminense parecia a aldeia gaulesa cercada por romanos. Como não tem poção mágica, nem Obelix ou Asterix, não foi ao ataque.

E mostrou um insuspeito poder de marcação, com Manoel em lugar de Gabriel Pirani, aos dez minutos. O Flamengo reagiu com Cebolinha substituindo Thiago Maia aos 17. E com Matheus Franca no lugar de Arrascaeta, aos 30 do segundo tempo.

O massacre continuou, mas o cansaço chegou. E o Fluminense, muito bem postado, conseguiu até alguns contra-ataques. A intensidade do Flamengo diminuiu com a entrada de Vidal no lugar de Everton Ribeiro, aos 38.

Ficam indagações de pós jogo:

1) O Flamengo descobriu a receita para brecar o jogo do Fluminense?

2) Consegue fazer isso por mais de 60, 70 minutos?

A certeza é que o Fluminense está vivo.

E termos um outro grande jogo.