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OPINIÃO

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Finazzi fez mais que Yuri Alberto no Corinthians

Finazzi é apresentado como técnico do Goiânia - Rômulo Fofão/Assessoria Goiânia EC
Finazzi é apresentado como técnico do Goiânia Imagem: Rômulo Fofão/Assessoria Goiânia EC

25/05/2023 12h12Atualizada em 25/05/2023 19h39

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Hoje, com novas terminações e nomenclaturas futebolísticas, Finazzi poderia ser chamado de atacante terminal ou homem da última bola ou algum outro sinônimo para grosso.

Sim, quando jogou de 1996 a 2014, por dezenas de clubes, um cigano da bola, Finazzi sempre foi um exemplo perfeito e acabado de centroavante grosso.

Estudante de Engenharia, trancou matrícula no terceiro ano e foi em busca de seu sonho. Rodou por aí e chegou ao Corinthians em 2007, ano da queda.

Suspenso, não participou do último jogo, em Porto Alegre, contra o Grêmio. Clodoaldo jogou.

Naquele ano, participou de 39 jogos. E fez 16 gols. A cada dez jogos, quatro gols.

Yuri Alberto surgiu na base do Santos, pródiga em revelar centroavantes. Depois dele, vieram Kaio Jorge, Marcos Leonardo e, agora, Deivid Washington.

Do Santos (27 jogos e três gols), foi para o Inter (85/31), Zenit (15/6) e desembarcou o Corinthians, em milionária transação, envolvendo o goleiro Ivan, o zagueiro Robert Renan e o volante Du Queiroz.

E, até hoje, marcou 16 gols em 52 jogos.

O mesmo número de gols de Finazzi.

Em 13 jogos a mais.

Se Finazzi levava dez jogos para marcar quatro vezes, Yuri Alberto precisa de 13 jogos para anotar os mesmos quatro gols.

E, cá entre nós, não tem demonstrado técnica refinada que o diferencie de Finazzi. O genérico, muito mais barato e tão eficiente quanto.