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OPINIÃO

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Diniz precisa exorcizar o terceiro fantasma

Fernando Diniz saiu em defesa dos seus jogadores após a eliminação da equipe na Copa do Brasil - GettyImages
Fernando Diniz saiu em defesa dos seus jogadores após a eliminação da equipe na Copa do Brasil Imagem: GettyImages

02/06/2023 10h54Atualizada em 02/06/2023 15h52

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O ano de 2023 talvez seja o mais importante da carreira de Fernando Diniz. Ideólogo de um futebol bem jogado, com aproximação e toque, ele conseguiu afastar um fantasma que incomodava: ganhou um título importante, o campeonato carioca.

E conseguiu também, até agora, deixar de lado o incômodo de dominar uma partida até o final e ser derrotado em um contra-ataque. Não é o caso do jogo contra o Flamengo, quando buscava o empate e foi surpreendido. Era pior. Buscava a vitória e terminava derrotado.

Agora, chegou a hora de enfrentar o pior fantasma. A sensação de que não consegue ter ideias táticas para reverter a queda. Foi assim no São Paulo. Liderava com sete pontos (um jogo a mais) de frente e não conseguiu mudar o time que foi derrotado por Santos, Bragantino e goleado pelo Inter. Terminou em quarto.

O próximo jogo do Fluminense é contra o Bragantino em casa. Depois, vai a Buenos Aires enfrentar o moribundo River Plate. É fundamental vencer o Bragantino para não deixar os líderes escaparem. A diferença para o Botafogo já é de oito pontos.

Na Libertadores, o Fluminense é líder, com nove pontos e cinco de vantagem contra os terceiros colocados. Um empate garante a vaga.

Poupar em que jogo? Poupar? Apenas o que for estritamente necessário. Um jogador ou outro. É fundamental interromper, na raiz, a sensação de derrocada. Deixar de lado a ideia de que não sabe o que fazer nos momentos de dificuldade.