City conquista o grande sonho do PSG

Time europeu com muitos anos de fundação, com títulos nacionais, sem projeção fora do país e com muitos sonhos e, que enfim, a partir de investimento maciço de dinheiro árabe, conquista a Liga dos Campeões. Poderia ser o PSG. E foi o Manchester City.

A forma como o dinheiro foi gasto ajuda a explicar porque a festa será em Manchester e não em Paris.

O PSG apostou em estrelas como Neymar e depois Messi. O City em um grupo de jogadores conduzido pelo melhor treinador do mundo.

Não foi com Aguero, não foi com Gabriel Jesus. Foi com Haaland, o norueguês que faz gols com a facilidade com que amarra os cordões da chuteira.

Foi com a linda bola enfiada por Akanji para Bernardo Silva e o gol de Rodri, aos 23 minutos.

Pouco, pouquíssimo tempo depois, o narrador Téo José disse: "nos últimos dois minutos, a Inter atacou mais que em todo o jogo".

Ele se referia a uma cabeçada - duas, na verdade - de Dimarco e um chute de Lukaku.

Pois é.

A Inter mostrou um sistema de marcação muito forte, mostrou muita dedicação e posicionamento perfeito, mas é preciso jogar. É preciso atacar, buscar o jogo, tentar mandar na partida.

Isso quem fez foi o City de Guardiola.

O campeão.

O novo campeão, que eliminou Real Madrid na semi e Inter na final.

Camisa, só camisa, não ganha jogo