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OPINIÃO

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Felipão aceita convite de um gigante e volta a dirigir; drama do Furacão

16/06/2023 18h00

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Felipão fez um trabalho sensacional no Atlético. Pegou o time em último lugar no seu grupo da Liberdade e o levou até a final. Depois, se aposentou como treinador e virou supervisor, sendo substituído pelo pupilo Paulo Turra.

Agora, aceitou um convite do Galo e deixou a aposentadoria. É um desafio com que todo treinador sonha: um time de massa, com grande elenco e com capacidade - que não está se confirmando - de lutar por títulos na Libertadores e Brasileiro. O fato de estar fora da Copa do Brasil até ajuda.

Como resistir a uma oferta de trabalho tão atrativa? E nem estou falando de dinheiro.

O Furacão, irritado com a saída de Scolari, não aceitou ficar com Paulo Turra. Foi demitido.

A troca mostra os limites do Furacão. O clube que tem em Petraglia uma espécie de dono, vende a ilusão de ser um grande do Brasil. Petraglia chegou a prometer um título mundial, mas, apesar dos ótimos resultados, não consegue ter uma grande torcida em Londrina, por exemplo. Perde torcedores para times nacionais.

O Furacão tem o domínio total do Paraná. Deixou o Coritiba para trás, mas não consegue romper os limites da província. Felipão, de forma cruel, demonstrou que, por mais que Petraglia seja grosseiro com times tradicionais em má situação, falta grandeza aí Atlético com agá.