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OPINIÃO

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Palmeiras: turbulência sim, crise não

Abel Ferreira, do Palmeiras, em jogo contra o Botafogo pelo Brasileirão - Marcello Zambrana/AGIF
Abel Ferreira, do Palmeiras, em jogo contra o Botafogo pelo Brasileirão Imagem: Marcello Zambrana/AGIF

26/06/2023 10h55Atualizada em 26/06/2023 10h55

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O Palmeiras pode ser chamado de "o time que não perde". São pouquíssimas derrotas, exceções que confirmam a regra. E agora, foram duas derrotas seguidas, às vésperas de quatro jogos importantes.

O suficiente para se falar em crise. Acho exagero. As derrotas não vieram acompanhadas de crise de relacionamento, reações extremadas de torcida ou de um mau momento na tabela, apesar da queda de segundo para quarto lugar.

Prefiro falar em turbulência.

As derrotas podem até ser minimizadas - time jogou com desfalques e sofreu um gol nos acréscimos contra o Bahia e Veiga errou um pênalti contra o Botafogo - mas a verdade é que o time não jogou bem nas duas derrotas. Também, com o time reserva, jogou mal na derrota contra o Bolívar.

Os sinais estão dados. E às vezes não são entendidos. São Paulo foi superior ao Palmeiras na derrota por 2 x 0. Só perdeu pelas besteiras de Arboleda. Este é o fato. E o que dissemos, inclusive eu, a maioria dos jornalistas? Que o Palmeiras é legal, que ganha até quando é dominado. A versão superou o fato. Partimos do princípio que o título era questão de tempo.

Não é.

Mas ainda dá tempo de corrigir o rumo.

Os próximos jogos são contra o Furacão, fora de casa, duas vezes com o São Paulo pela Copa do Brasil e a disputa pelo primeiro lugar no grupo da Libertadores com o Bolívar, na Pompéia. E o Flamengo, em casa.

Uma sequência dura.

A turbulência pode virar crise

Ou apenas uma lembrança.