Árbitro deveria revisar lances sem fones de ouvido por um VAR melhor
A semana está chegando ao fim tendo como astro principal no futebol o VAR. Para quem pensava que a oficialização do uso da tecnologia no futebol acabaria com as discussões pós jogo, quebrou a cara.
Toda novidade implantada necessita de um tempo prático para ser aperfeiçoada. As regras do futebol são muito interpretativas e, dependendo da situação e do fato, cada um expressa sua opinião de acordo com o grau de conhecimento e desejo de como a regra deveria ser aplicada.
Recorrendo aos arquivos de imagens, podemos verificar que o mesmo árbitro toma decisões completamente diferentes em lances semelhantes. Como isso pode acontecer? Às vezes, ele entende que na jogada anterior tomou a decisão errada, mesmo tendo consultado o VAR e talvez se deixe influenciar pelos operadores do equipamento.
Continuo entendendo que só o árbitro, apenas ele, deveria, na dúvida, revisar o monitor sem fones nos ouvidos. Apenas o árbitro do campo viu ou deduziu o que aconteceu e, com apoio da tecnologia, poderia corrigir ou ratificar sua decisão inicial.
Mas, ainda bem, o VAR contribuiu para que alguns gols "duvidosos" fossem confirmados como legais. Se tivéssemos apenas o recurso do olho humano, talvez o gol do Goiás seria anulado por impedimento e o do Corinthians também.
É importante atentar para o grau de conhecimento da regra do impedimento por parte dos técnicos que operam os equipamentos nas emissoras de televisão. A condição ilegal do impedido se confirma no momento em que a bola é passada ou tocada pelo companheiro.
Então, torna-se importantíssimo e fundamental o momento em que a imagem de quem está tocando na bola vai ser frisada, paralisada. A bola tem que estar sendo movimentada. Não pode ser no momento em que encosta na bola nem depois que a bola já está longe da parte que a tocou.
Milésimos de diferença no momento em que a bola é tocada e uma imagem congelada podem alterar a posição do impedido (ou não) em metros.
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