Futebol permite que jogadores e técnicos tenham sucesso sem saber regras
O sorteio dos confrontos eliminatórios da Libertadores não poderia ser tão preciso como foi com o técnico do Athletico, Tiago Nunes. Ele vai poder mostrar se, realmente, só dá para ganhar do Boca Juniors em La Bombonera com o auxílio do VAR. O sorteio colocou os dois clubes como adversários e apenas um passa para a fase seguinte.
Na última rodada de classificação, o time paranaense foi derrotado na argentina e o técnico detonou tudo e todos. Disse que "para vencer aqui só com o VAR". A revanche chegou bem mais cedo do que se esperava. Mas, antes, terá pela frente outro argentino, o River Plate, decidindo a Recopa. É aguardar pra ver.
Já há algum tempo repito que o futebol possibilita que jogadores e técnicos se realizem profissionalmente e financeiramente, sem a necessidade de conhecer o básico das regras. Um exemplo é o atacante Luciano, do Fluminense, que não se cansa de estragar ataques e oportunidades de gol por ficar impedido (e ser punido por isso).
No jogo Fluminense 1 x Cruzeiro 1, o placar poderia ter sido mais favorável ao Flu se Luciano não tivesse marcado um gol, corretamente anulado por impedimento dele mesmo. Será que ninguém vai lhe orientar ou ele não aceita ajuda?
O gol de empate do Fluminense marcado pelo jovem João Pedro deixou uma dúvida, mesmo com a utilização do VAR na Copa do Brasil. Ele chutou a bola e depois o pé do adversário Orejuela ou acertou o pé primeiro e depois a bola? Se atingiu a bola primeiro o gol foi legal. Ganso estava impedido, mas não participa nem interfere na ação dos adversários.
O árbitro Rodrigo D'Alonso acertou em não marcar pênalti para o Atlético-MG no lance em que a bola tocou no braço do zagueiro santista Lucas Veríssimo. O movimento anatômico foi natural e sem nenhuma malandragem para impedir a ação do adversário e levar vantagem.
Palmeiras e Santos se enfrentam para saber quem é o melhor time do Brasileirão-19. O clássico é paulista, mas a arbitragem será da Federação Catarinense de Futebol. Rafael Traci, um dos melhores árbitros do ano passado, deixou o futebol paranaense e se transferiu para Santa Catarina. Não gostou de perder a indicação para a Fifa para Rodolpho Toski.
Mesmo tendo em seu quadro o melhor árbitro no momento, Raphael Claus, a Federação Paulista prefere que os clássicos locais sejam apitados por árbitros "neutros", evitando o desgaste dos apitadores locais.
E assim caminha nosso futebol!
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