Árbitros têm rodada complicada no Brasileirão
Rodada complicada para as arbitragens do Brasileirão-19. Tivemos interpretações distintas em lances semelhantes. Cartões amarelos sendo mostrados quando o correto seria o vermelho e a necessidade do VAR ser consultado para corrigir as punições e, mesmo assim, alguns erros disciplinares foram cometidos por alguns árbitros.
No jogo São Paulo x Bahia, o árbitro Daniel Bins acertou em expulsar Toró, após consultar o VAR e anular o cartão amarelo mostrado inicialmente pela falta cometida contra o goleiro Douglas, do Bahia.
Se o árbitro acertou em punir o atacante do São Paulo, errou em não expulsar Gregori, do Bahia, pela falta que fez em Liziero, pisando no tornozelo e tirando o adversário do jogo. Pior, nem cartão amarelo foi mostrado, permitindo que o jogador do Bahia continuasse em campo cometendo outras faltas.
Em Belo Horizonte, numa jogada parecida, o meio-campista Elias, do Atlético-MG, foi expulso por ter atingido o tornozelo do adversário Renê. O árbitro Paulo Roberto Alves Junior mostrou o cartão amarelo e, após olhar no monitor do VAR, anulou o cartão amarelo e, corretamente, expulsou Elias.
No jogo Fluminense x Cruzeiro tivemos em uma única jogada as situações de impedimento, pênalti e gol. O assistente Alex Ang não marcou impedimento bem visível de Fred que, na sequência sofre pênalti na disputa com o goleiro, a bola sobra para o companheiro que faz o gol. Tudo foi corrigido e o impedimento marcado.
O Internacional venceu o CSA e o gol de Cuesta, que foi anulado, não provocou reclamações. O companheiro Emerson estava impedido e participa interferindo na jogada.
A tecnologia do VAR ajudou o árbitro Wagner Magalhães acertar na anulação dos dois gols marcados pelo Athletico contra o Corinthians, ambos por impedimento. Também acertou em validar o primeiro gol do Palmeiras contra o Santos.
Erro grave da arbitragem aconteceu no jogo Vasco 1 x Avaí 1, onde o árbitro Ricardo Marques Ribeiro e o assistente Cleristan Rios, deram escanteio para o Vasco em um cruzamento de Rossi que não tocou em ninguém do Avaí. Erro bisonho!
Em jogadas sequenciais após a cobrança do escanteio o Vasco fez o seu gol. Como o VAR não pode ser utilizado para esclarecer escanteio ou tiro de meta, um gol pode ser marcado na sequência de um erro grosseiro da arbitragem.
Foi o que aconteceu no inicio da jogada que resultou no gol da vitória do Atlético-MG contra o Flamengo. Guga e Arrascaeta disputam a bola que toca por último no jogador do Atlético. Erroneamente deram arremesso lateral para o time mineiro.
A tecnologia é uma ferramenta para ajudar o futebol mas, se árbitros e assistentes não tiverem competência, erros grosseiros continuarão acontecendo e despertando a curiosidade: incompetência ou obediência?
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