Demora em consulta do VAR é inexplicável no Brasileirão
Confesso que fiquei empolgado com a mudança do comando da arbitragem brasileira quando Leonardo Gaciba foi anunciado. Referência como árbitro, excelente caráter e competente profissional comunicador. Porém, sabendo que demoraria algum tempo para mudar o comportamento dos nossos árbitros, Gaciba tem me decepcionado pelos critérios utilizados para escalar determinados árbitros. Mesmo que seja por sorteio, alguns nomes, no momento, ficando de fora não farão falta alguma.
Não entendo a insistência com o mineiro Ricardo Marques, integrante do quadro internacional da Fifa, por incrível que pareça. Não aprendeu a apitar com o VAR e desaprendeu o que sabia. Demonstra falta de personalidade para assumir a responsabilidade e, pior, parece que necessita passar por uma avaliação oftalmológica. Não é possível que não enxerga o que está acontecendo em campo e nem no VAR.
O referido árbitro aprontou novamente no jogo Chapecoense x Fluminense. Não viu ou entendeu como normal o toque de braço do zagueiro Douglas, dentro da área, cometendo pênalti a favor do Flu. O jogo foi interrompido por mais quatro minutos, entre conversas com o pessoal do VAR e olhares no monitor, com o árbitro quase que enfiando a cabeça dentro do equipamento para enxergar.
Após a decisão correta em marcar o pênalti, não teve autoridade para impedir ou punir a revolta dos jogadores da Chapecoense, principalmente do capitão Douglas, autor do pênalti. A mesma tolerância que sobrou com os jogadores da Chape, faltou com Alan do Fluminense, expulso pelo segundo cartão amarelo após chutar a bola depois de uma falta cometida. Rigor só com jogador do time visitante é sinônimo de fraqueza, covardia e tendenciosidade.
Qual é a meritocracia de Ricardo Marques para continuar sendo escalado, Gaciba?
Muita demora entre o pessoal do VAR e Leandro Vuaden para validarem o gol do Atlético Mineiro contra o São Paulo. Toró tocou ou não na bola? Qual a dificuldade? Imagens ineficientes? Se tocou, tirou a condição de impedido do Alerrandro. Não me convenci de que Toró tenha acertado a bola.
Os torcedores e jogadores do Palmeiras também precisaram aguardar alguns demorados minutos para comemorarem o gol de Deyverson contra o Avaí. Posição legal e fácil de ser observada do atacante palmeirense. Inexplicável a demora.
O Goiás teve um gol validado pelo VAR que, até agora, não ficou clara a posição legal de Barça, para revolta do Athletico Paranaense. Na vitória do Vasco por 1 a 0 contra o Ceará, o gol de Danilo Barcelos foi confirmado após consultar o VAR. A posição legal dele era muito visível e o assistente Daniel Marques, pela experiência e competência, não deveria ter tido dúvidas.
Copa do Mundo feminina
Nossa seleção feminina foi derrotada pela Austrália por 3 a 2 na segunda rodada da Copa do Mundo, na França. O Brasil foi prejudicado pela omissão da árbitra sueca em não olhar as imagens do pênalti sofrido pela Andressa e que poderia resultar no gol de empate. Não entendi a atitude soberana da árbitra. Poderia não marcar o pênalti, mas deveria ter olhado o VAR para não levantar suspeitas. Não é questão de conhecimento, mas de cumprimento do protocolo do VAR em uma competição de futebol mundial.
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