Árbitro está lá para punir e não para ensinar regras a marmanjos
Competição entre seleções se disputa para ganhar, seja da maneira que for. A seleção brasileira tem a obrigação, até pelos veteranos que foram chamados, de ser campeã da Copa América de futebol masculino que está sendo disputada no Brasil.
Jogando bem ou não, no tempo regulamentar ou nos pênaltis, o que interessa é a vitória, a classificação e o título. Sem essa de ciclo de tantos anos. O que interessa é o título de campeão.
Brasil e Paraguai iniciaram a fase eliminatória em condições de igualdade, independentemente de como cada uma das seleções se classificou. O jogo foi bem apitado pelo árbitro chileno Roberto Tobar e decidido na cobrança de pênaltis.
O lance mais importante teve uma interpretação inicial equivocada, corrigida pelo VAR. A falta de Balbuena em Roberto Firmino aconteceu, mas fora da área. Precipitadamente o chileno marcou pênalti, para desespero dos paraguaios. A experiência me possibilitou acertar o palpite, mesmo antes do replay e do VAR, de que o contato aconteceu fora da área.
Corretamente o árbitro cancelou o pênalti e expulsou o zagueiro Balbuena por impedir uma situação clara de gol. As regras do futebol são caprichosas. Se o pênalti tivesse sido confirmado o paraguaio não seria expulso pela falta.
Não consigo entender o procedimento repetitivo dos árbitros em conversarem com jogadores defensores momentos antes da cobrança de uma falta, escanteio ou pênaltis, orientando o que eles não podem fazer. O árbitro está lá para punir e não para ensinar regras aos marmanjos.
O árbitro chileno repetiu a orientação do que poderia ser feito pelos goleiros Alisson e Gatito Fernandez, em todas as cobranças de pênaltis na decisão em que o Brasil venceu o Paraguai por 4 a 3. Irritante. É uma orientação da FIFA ou da nossa Conmebol?
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