É uma vergonha internacional o VAR ser usado para manter erros do árbitro
Sepultaram o VAR! Essa frase proferida pelo meu colega de trabalho Roberto Carmona logo após o Mundial na Rússia, teve como coveiro o árbitro chileno Roberto Tobar na decisão da Copa América no jogo Brasil 3 x Peru 1.
É uma vergonha internacional a tecnologia ser usada para correção, e o erro inicial ser teimosamente mantido. A regra atualizada mostra com foto que a bola no braço do Thiago Silva não pode ser interpretada como falta nem pênalti. O chileno teve a chance de corrigir e não o fez. Por que? Por incompetência ou obediência? O Peru aproveitou para empatar o jogo em 1 a 1.
Outro erro cometido pelo árbitro e que o protocolo do VAR não permitiu a visualização tecnológica foi na expulsão injusta de Gabriel Jesus. Não teve falta na disputa da bola e o segundo cartão amarelo, seguido do vermelho, foi outro erro grosseiro do péssimo Roberto Tobar. Se fosse expulsão direta, o VAR poderia ter sido consultado.
Se o árbitro chileno se sentiu pressionado pelas suspeitas argentinas ou pelos dirigentes da Conmebol, foi covarde. Seus erros interferiram diretamente no andamento do jogo e no placar. Pior que o erro por incompetência é a compensação por ser premeditado.
O que pensar do pênalti marcado a favor do Brasil? O zagueiro peruano Zambrano e o atacante brasileiro Everton disputam espaço, ninguém tinha a posse da bola e o tranco foi legal, ombro com ombro, sem força excessiva. Erro grosseiro do árbitro ao marcar pênalti para o Brasil fazer 3 a 1. Mesmo olhando o lance no monitor o árbitro manteve o pênalti. Uma vergonha!
A arbitragem nos dois jogos finais foi vergonhosa e serviu para mostrar que a Conmebol continua com a mesma conduta independentemente das mudanças na presidência e no comando da arbitragem.
Na decisão do terceiro lugar entre Argentina 2 x Chile 1, o astro mundial Messi foi agredido acintosamente pelo chileno Medel e, inexplicavelmente, acabou expulso junto com o agressor. A utilização do VAR poderia ter corrigido, mas o árbitro paraguaio Mario Diaz de Vivar preferiu realizar sua vontade inicial.
O Mundial de futebol feminino chegou ao fim com a vitória dos Estados Unidos sobre a Holanda por 2 a 0 com um pênalti inexistente. A árbitra francesa Stephanie Frappart teve muita boa vontade para confirmar a marcação após consultar as imagens do VAR.
Será que o problema é só a incompetência dos árbitros? O comportamento dos árbitros em campo reflete a conduta dos dirigentes aos quais estão subordinados.
Podes crer.
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