Jogadores mostram desconhecimento do VAR e são salvos por pênaltis errados
Que o jogador de futebol não se importa nem gosta de aprender as regras do futebol todos sabemos. A culpa maior é de quem orienta-os no inicio da prática esportiva sem se importar com as proibições e permissões.
A fase mais fácil de ensina-los é nas categorias de base, quando a resistência é menor. Depois, optam por jogos, regras e comportamento que nada ajudam na prática futebolística. Um exemplo é o atacante não conhecer a regra do impedimento para se beneficiar ou para não atrapalhar seu companheiro ou equipe. Aliás, defensor também precisa ter conhecimento da única regra que exige raciocínio de quem pratica futebol, principalmente como profissão.
Quem orienta sabe o que é e como é a regra?
Da mesma forma que não aprenderam até hoje, creio que será muito demorado o aprendizado ou a mentalização de que, em algumas competições, estão sendo observados pelo VAR, e determinadas atitudes contrárias às regras serão punidas no ato ou segundos depois.
A semana foi recheada de atitudes desnecessárias praticadas por jogadores experientes, bem remunerados, titulares de grandes clubes, de times fortes e orientados por técnicos consagrados. Para alguns, a bobagem só não foi pior porque pênaltis, cometidos desnecessariamente, foram desperdiçados.
Vale lembrar que o zagueiro Roger Carvalho, do Fortaleza, fez dois pênaltis contra o Atlético Mineiro. O jogo terminou empatado em 2 a 2. O primeiro pênalti foi convertido em gol, e o segundo foi cobrado duas vezes e defendido pelo goleiro do Fortaleza.
River Plate e Cruzeiro empataram em 0 a 0. No último lance do jogo, Henrique fez pênalti em Prato com um agarrão desnecessário na camisa. Suárez chutou por cima do travessão.
O Palmeiras perdia por 2 a 1 para o Godoy Cruz e poderia ter encerrado o primeiro tempo com 3 a 1 contra no placar. Gustavo Gómez chutou o adversário e o agarrou pela camisa, dentro da área, em atitude completamente evitável. Morro Garcya, que já havia marcado dois gols, chutou o pênalti que foi defendido com o pé pelo goleiro Weverton. A partida terminou 2 a 2.
O Emelec derrotou o Flamengo por 2 a 0, mas teve que jogar alguns minutos com 10. Leandro Vega foi expulso por ter acertado um chute no rosto de Rafinha, que estava em pé. Tem cabimento disputar com o pé uma bola que está no alto sendo cabeceada pelo adversário?
O Flamengo poderia ter ficado em uma situação muito pior se o árbitro tivesse marcado pênalti para o Emelec e mostrado o segundo cartão amarelo e, consequentemente, o vermelho para Bruno Henrique pela falta que o jogador fez dentro da área.
Ao ser informado pelo árbitro do VAR, o árbitro do campo, o argentino Fernando Rapalini, optou por marcar toque de braço do jogador equatoriano em lance anterior. Ufa!
Os jogadores precisam entender que estão sendo observados ininterruptamente nos jogos com a presença da tecnologia do VAR. Principalmente nos lances em que estão disputando a bola com o adversário.
Falta de conhecimento é uma coisa, não ter responsabilidade é outra situação.
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