Árbitros teimosos insistem em não olhar o VAR e erram vergonhosamente
O futebol nos proporciona situações interessantes para serem comentadas. O Palmeiras eliminou o Godoy Cruz da Libertadores, e a imprensa argentina insinuou e chegou até a afirmar que o VAR é brasileiro, referindo-se especificamente ao vergonhoso pênalti marcado para que o Palmeiras fizesse 1 a 0 na vitória de 4 a 0.
No dia seguinte, foi a vez do Flamengo derrotar o Emelec por 2 a 0 e levar a decisão da vaga para os pênaltis, com vitória dos cariocas por 4 a 2. O árbitro argentino Nestor Pitana marcou um pênalti escandalosamente vergonhoso em Rafinha, quando o Flamengo fez 1 a 0.
Com que cara ficou a imprensa argentina diante do fato de um árbitro argentino "ajudar" um time brasileiro? Pitana tinha tanta convicção de que o pênalti deveria ser marcado que nem quis consultar o VAR. Pelas reações e gestos que fazia e a televisão mostrava, parecia que os árbitros do VAR insistiam para que ele se dirigisse até ao monitor. Teimosamente, não foi e manteve, equivocadamente, a decisão inicial.
Parece que o conflito entre imagem real e virtual vai continuar acontecendo mais vezes envolvendo nossos árbitros e, principalmente, as emissoras de televisão. No jogo Ceará 2 x Fortaleza 1, o árbitro Heber Roberto Lopes marcou falta a favor do Fortaleza fora da área.
O árbitro Grazziani, encarregado do VAR, fez prevalecer sua opinião de que o lance foi dentro da área e o pênalti foi marcado e convertido em gol. Para os profissionais das televisões a falta foi fora da área. Por que o árbitro do campo não foi conferir as imagens para decidir?
Outro lance que deixou a tecnologia dividida foi o primeiro gol do Bahia contra o Flamengo na vitória por 3 a 0. O VAR entendeu que Gilberto não estava impedido e o árbitro Flávio Rodrigues de Souza não foi conferir no monitor. Uma rede de televisão entende que não havia impedimento e outra afirma que o gol foi ilegal.
Complicado, né?
No clássico Corinthians 1 x Palmeiras 1, o árbitro Anderson Daronco encerrou o jogo sem olhar o monitor para confirmar que não foi pênalti a bola que tocou na coxa e na mão de Fagner, deixando o técnico Felipão e demais integrantes da comissão técnica palmeirense revoltados com o quarto árbitro Lucas Bellotti.
Ora bolas, o que que o quarto árbitro poderia fazer? A Fifa recomenda a não-marcação de infração em lances assim. Portanto, se o árbitro viu o que aconteceu ou recebeu a informação do VAR enquanto a bola rolava, a decisão de não marcar o pênalti foi correta.
Conhecer, só um pouquinho, quais os procedimentos para a utilização do VAR ajudaria muito as arbitragens bem como o nosso futebol. Mas, infelizmente, o negócio é agitar, pressionar para se beneficiar. E que se dane o futebol!
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