Parecia que seria uma rodada tranquila para o VAR. Mas só parecia
Tudo estava caminhando para que tivéssemos uma rodada tranquila quanto ao VAR até que alguns lances despertassem dúvidas em torcedores e nos personagens envolvidos.
O Flamengo venceu a Chapecoense em Santa Catarina por 1 a 0 com gol de Bruno Henrique que deixou dúvidas. Será que o presidente da Comissão de Árbitros da CBF, Leonardo Gaciba, vai ter que divulgar vídeo tentando convencer que as imagens e a tecnologia utilizada no VAR são mais precisas do que a tecnologia do Sistema Globo? Nas imagens horizontais o atacante rubro-negro parece estar impedido.
Palmeiras e Atlético Mineiro terminaram empatados por 1 a 1, mas, um lance interpretado equivocadamente pela arbitragem poderia ter dado a vitória para os mineiros. Ainda no primeiro tempo, Felipe Melo empurrou Igor Rabelo com as duas mãos nas costas, dentro da área, com a bola em jogo, e o árbitro Rafael Tracci não teve coragem de marcar pênalti. Tudo com a conivência do árbitro responsável pelo VAR.
Embora seja parecido e não igual ao empurrão dado pelo defensor palmeirense, o pênalti marcado em Ricardo Bueno a favor do CSA, na vitória por 3 a 1 sobre o Avaí, não deveria ter sido marcado pelo árbitro Anderson Daronco. Aliás, ele entendeu como normal e, após consultar o VAR, como sempre faz, mudou a interpretação inicial e errou. Seria falta de personalidade?
Vergonhoso mesmo foi o pênalti marcado pelo árbitro Vagner Magalhães, a favor do Cruzeiro, no empate de 1 a 1 contra o Internacional em Belo Horizonte. Mesmo tendo a possibilidade de corrigir tudo com o recurso do VAR, o árbitro optou pela interpretação errada despertando a dúvida: incompetência ou obediência?
Numericamente ficou evidente que os erros beneficiaram os times da casa, exceto em Chapecó que, para desconfiança dos adeptos da teoria da conspiração, favoreceu o líder Flamengo, caso o impedimento de Bruno Henrique seja confirmado por alguma tecnologia.
Rodada após rodada estamos percebendo que determinados árbitros tomam decisões de acordo com a situação mais conveniente para eles próprios e não para a instituição arbitragem.
Vergonhosas atitudes que não são punidas e, sim, incentivadas pelas escalas sequenciais dos mesmos árbitros. Incompetência ou obediência?
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