Para ser árbitro FIFA pelo Brasil não precisa ter qualidade, mas QI
Será que é só no Brasil que temos alguns profissionais que vivem do futebol, que praticam o futebol, que são profissionais do futebol e não conhecem as regras (ou o básico delas)? No jogo Corinthians 1 x Cruzeiro 2, vimos técnico, jogadores e até árbitro mostrando o quanto desconhecem a única regra que exige um mínimo de inteligência.
Bola passada ou tocada pelo adversário "tira" o impedimento. Quem nunca ouviu isso? Ou "que o jogo só para quando o juiz apita"? O corintiano Fagner passou a bola para o cruzeirense Ederson, que estava impedido. O corintiano Marlon e o cruzeirense Ederson param de correr em direção da bola quando o assistente Regazzoni ergue a bandeira.
O árbitro Bruno Arleu viu que o passe foi feito pelo Fagner e assumiu a condição legal da jogada não apitando. Mesmo assim, teimosamente, após o gol ser marcado pelo atacante cruzeirense, o assistente ergueu novamente a bandeira, interferindo num lance que foi assumido, acertadamente, pelo árbitro. Burrice e falta de comunicação pelos microfones e fones de ouvidos que utilizam.
Revoltado e querendo fazer prevalecer o erro do assistente, o técnico corintiano Fábio Carille foi advertido e, persistindo, acabou expulso. O que desejava Carille? Que prevalecesse o erro do assistente? Um pouquinho de conhecimento das regras e honestidade não fazem mal a ninguém, igual caldo de galinha.
O árbitro Bruno Arleu-FIFA-RJ prejudicou o Corinthians quando marcou falta de Marlon em Fred e, na sequência, o gol foi marcado em chute que poderia até ser punido por impedimento de Danilo Avelar. Mas, como apitou antes, nem o VAR foi utilizado.
Show de horrores tivemos na arbitragem de Gilberto Castro-PE no jogo Chapecoense 2 x 2 Goiás a favor do time mandante, mostrando que se trata de um árbitro caseiro. Anulou um lance de gol goiano alegando que a bola tocou na mão de Fábio Sanches quando o toque foi de joelho. Marcou um pênalti inexistente para a Chapecoense fazer 2 a 0. Uma vergonha!
Mais uma vez o árbitro Anderson Daronco-FIFA-RS mostrou o quanto é incompetente apitando com auxílio do VAR. No clássico Fla x Flu, deixou de marcar pênalti em Gabigol que "até deficiente visual" apitaria.
O atacante flamenguista foi derrubado por Nino, dentro da área e o árbitro marcou escanteio. Mesmo analisando as imagens, manteve, equivocadamente, a decisão inicial. Como ele e os demais integrantes do VAR não perceberam que o zagueiro do Fluminense acerta a perna do atacante antes da bola? Não dá para entender. Muita incompetência, de todos. Como o Flamengo venceu por 2 a 0, o erro não pesou tanto.
No jogo São Paulo 1 x 0 Avaí, o árbitro Dewson Freitas-FIFA-PA acertou quando mostrou cartão vermelho para o atacante Brener. Ele pisa intencionalmente na perna do são-paulino Bruno Alves. Em nenhum momento o atacante do Avaí demonstra vontade de evitar o contato faltoso.
O árbitro foi auxiliado pelo VAR, já que, no momento da jogada, não marcou a infração. Ninguém sabe se ele não viu, se ele entendeu como jogada normal ou se optou em dar vantagem, já que a bola ficou com outro jogador do São Paulo.
O certo mesmo é que para ser árbitro da FIFA pelo Brasil não precisa ter qualidade, mas Q.I. — de quem indica.
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