Árbitro elogiado em Boca e River demonstra insegurança em jogo do Palmeiras
A semana serviu para mostrar como nossos árbitros mudam de comportamento técnico e disciplinar de um jogo para o outro. O melhor exemplo é Wilton Pereira Sampaio, integrante do quadro internacional da Fifa pelo estado de Goiás e o preferido, por enquanto, para as competições mais importantes organizadas pela Fifa.
No meio da semana, Sampaio deu um show de arbitragem no difícil e complicado confronto argentino entre Boca Juniors x River Plate, semifinal da Libertadores que eliminou o Boca dentro de La Bombonera. Não recorreu nenhuma vez ao VAR, assumindo todas as decisões e com acerto.
Voltando para a realidade nacional, foi escalado para o jogo Avaí x Palmeiras que, teoricamente, seria bem mais fácil de apitar em comparação ao clássico argentino. E não é que Sampaio conseguiu ter uma atuação que mereceu mais críticas negativas do que elogios?
O mais correto, se o árbitro tivesse autonomia para decidir, seria interromper o jogo por falta de condições do gramado, totalmente alagado e impraticável para o futebol, colocando em risco a integridade física dos atletas. Infelizmente, para o árbitro suspender a continuidade de um jogo no Brasil por más condições climáticas, só com autorização da entidade organizadora.
Inseguro, bem diferente do comportamento que teve na Argentina, Sampaio precisou recorrer ao VAR para marcar os dois pênaltis que terminaram em gols, um para o Avaí e outro para o Palmeiras, respectivamente.
Como o árbitro não viu ou entendeu como jogada normal o pênalti do goleiro Wewerton no atacante do Avaí? Erro primário que, felizmente, foi corrigido pela tecnologia.
Até agora tem quem entende que não foi pênalti a favor do Palmeiras no lance em que Roberto acerta o pé de Deyverson. Aliás, pelas imagens até agora, tenho dúvidas. Pela experiência prática e por dedução, acho que o jogador do Avaí acertou o pé do palmeirense.
Não estou considerando a encenação feita por Deyverson, mas ele só pulou daquela maneira por ter sido chutado. O árbitro também deduziu ao olhar o VAR já que o contato não ficou claro nas imagens.
A tecnologia utilizada no Brasil continua deixando dúvidas, principalmente nos lances de impedimento ou não que resultam em gol. O Ceará empatou em 1 a 1 com o Vasco com um gol em que a posição do atacante cearense é duvidosa, mesmo com o VAR o considerando legal.
Quem pensava que o VAR acabaria com as discussões?
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