VAR: Tecnologia tem que provar que não tem sentimento clubístico
Como acreditar na palavra de um jogador negando ou confirmando uma falta se ele não conhece as regras? Portanto, nem sempre podemos enaltecer ou crucificar o árbitro tendo como referencia a honesta e sincera opinião do atleta.
O goleiro corintiano Cássio derrubou o atacante flamenguista Arrascaeta, cometendo pênalti e teve coragem de dizer que "tocou na bola, só na bola e nada mais". Pelas imagens, fica bem nítido que o goleiro acerta a mão no pé do atacante e depois atropela com o corpo, derrubando o artilheiro do Flamengo, na goleada por 4 a 1 sobre o Corinthians.
No jogo Cuiabá 2 x Bragantino Red Bull 0, Jean Patrik cobrou um pênalti na trave e tocou na bola novamente atrapalhando o companheiro Jefinho de fazer 1 a 0 para o Cuiabá. Se conhecesse só um pouquinho da regra, não teria cometido o popular "dois toques" antes que um outro jogador batesse na bola. Algumas regras o boleiro deveria aprender junto com o ensinamento inicial dos fundamentos futebolísticos.
Mesmo ainda sendo muito criticado, o VAR acertou mais do que errou nos jogos do final de semana. Entre os que assisti, destaco o acerto do árbitro Anderson Daronco no jogo Chapecoense x São Paulo, de não marcar pênalti no lance em que a bola bate no corpo do são-paulino Raniel e depois no braço.
Lance semelhante tivemos no jogo Flamengo x Corinthians, com a bola tocando no braço do flamenguista Ewerton Ribeiro e o árbitro Jean Pierre também não marcou pênalti. Outra interpretação que entendo como correta foi no jogo Santos x Botafogo, onde a bola toca no braço de Lucas Veríssimo e o árbitro Rodrigo Dalonso entendeu como legal. Dalonso errou em não expulsar o santista Jorge pelo pisão que deu em Enderson.
Demorando ou não, acertando ou errando, o VAR continua sendo criticado pela demora nos lances de impedimento e despertando muita desconfiança em quem se sente prejudicado. O Ceará está bravo com o gol de empate anulado contra o Palmeiras por impedimento do atacante Bergson.
O São Paulo teve um gol de Bruno Alves, o quarto, por impedimento que também deixou dúvidas. O quarto gol do Santos contra o Botafogo marcado por Soteldo e validado pelo VAR, também despertou dúvidas. É a tecnologia tendo que provar que, mesmo manipulada pelo homem, não tem sentimento clubístico.
Árbitro que será Fifa ano que vem, Flávio de Souza teve a experiência de apitar um Gre-Nal. A vitória do Grêmio por 2 a 0 encobriu erros da arbitragem ao não dar vantagem em lance que Cortez tinha possibilidade de marcar um gol para o Grêmio e de não expulsar Rodrigo Moledo, do Internacional, pela falta que cometeu em Matheus Henrique.
Árbitro precisa ter sorte ou competência? Se for competente, ele terá sorte.
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