Parecer que recomendou contratação de Robinho não cita processo por estupro
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Parecer do Conselho Fiscal do Santos recomendando a aprovação da contratação de Robinho não cita o processo na Itália no qual o atacante foi condenado em primeira instância a nove anos de prisão por estupro. O atleta nega ter cometido o crime.
O órgão diz que, "após análise, concluímos que não existe qualquer obstáculo para a contratação" dentro dos valores combinados. O documento foi produzido a pedido do presidente em exercício do clube, Orlando Galante Rollo, e enviado para Marcelo Teixeira, presidente do Conselho Deliberativo. O órgão analisará na próxima quarta a contratação, suspensa após pressão de patrocinadores.
O documento, obtido pelo blog, afirma que o acordo foi para Robinho ganhar R$ 1.500 por mês até 28 de fevereiro de 2021 "com possíveis gatilhos por desempenho, valores que não comprometem, de forma alguma, o planejamento para a próxima gestão".
Após mencionar a quantia envolvida na negociação, o órgão recomenda que o Conselho Deliberativo aprove a contratação sem esclarecer se analisou o processo envolvendo Robinho. Não cita, por exemplo, o que acontece em caso de o jogador ser preso durante a validade do contrato. Também não há menção a eventuais riscos para a imagem do Santos.
"Conforme exposto, esse Conselho Fiscal por unanimidade de votos de seus membros, considera que os valores envolvidos na referida contratação não oneram a próxima gestão, sendo assim, recomenda ao egrégio Conselho Deliberativo do Santos Futebol Clube a aprovação da mesma", diz o documento.
O blog procurou André Ferreira de Abreu, membro do Conselho Fiscal para perguntar se o órgão analisou o processo na Itália, mas ele disse que não pode dar entrevista. "Eu não falo pelo Conselho Fiscal, só falamos oficialmente através de nossos pareceres direcionados ao Conselho Deliberativo. Não é adequado falarmos de assuntos internos para a imprensa", disse Abreu.
O blog telefonou para Norberto Moreira da Silva, presidente do Conselho Fiscal, mas ele não atendeu à ligação. Rollo não respondeu à mensagem enviada pelo blog. Em entrevista ao "GE", o presidente em exercício disse ter pedido cópia do processo para a Justiça italiana.
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