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Como troca de técnico aumenta pressão política sobre Galiotte

Maurício Galiotte, presidente do Palmeiras - Cesar Greco
Maurício Galiotte, presidente do Palmeiras Imagem: Cesar Greco

26/10/2020 08h54

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A demissão de Vanderlei Luxemburgo e a demora para a contratação de um novo treinador aumentam a pressão política sobre Maurício Galiotte, presidente do Palmeiras.

A queda de Luxemburgo trouxe de volta o incômodo de aliados do dirigente que não tinham concordado com a contratação do treinador.

Apesar da conquista do título paulista e da boa campanha na Libertadores, a maneira como Luxa deixou o clube reforçou os argumentos de que a escolha do técnico havia sido errada.

Para esses aliados de Galiotte, a saída de Luxemburgo destrói o projeto montado para 2020, algo que eles acreditavam que aconteceria por entenderem que não foi trazido o técnico ideal.

Havia mágoa dos que entenderam que não foram ouvidos quando alertaram que Luxemburgo não seria o nome certo.

Nesse cenário, os mesmos aliados do presidente afirmam que agora a tentativa é de remendar o projeto o que já deixaria em risco o planejamento para 2021.

Por sua vez, a oposição critica a demora para a escolha do novo técnico e vê a diretoria "perdida".

A tentativa fracassada de contratar Miguel Ángel Ramírez é alvo de crítica por, na visão dos opositores, ter deixado o clube exposto pelo fato de a negociação ter vazado.

A diretoria nega que esteja "perdida", pois definiu o que quer do novo técnico. O escolhido será alguém que possa fazer o time jogar com intensidade, ofensividade e dinamismo.

Depois do "não" dito por Ramírez, a cúpula alviverde tem blindado mais as tratativas para a escolha do novo comandante.