Emboscada: MP pede veto de 5 anos à Independente. Direção nega vínculo
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O promotor Roberto Bacal requereu que a Independente, maior torcida organizada do São Paulo, seja proibida de frequentar estádios e outros locais em que o time estiver presente por cinco anos.
A medida tem a ver com suspeita de envolvimento da uniformizada na emboscada contra o ônibus tricolor no último sábado (23) e depende de aceitação por parte da Justiça.
O promotor também concordou com o pedido de quebra de sigilo telefônico dos suspeitos de participação no ataque. A solicitação foi feita pela Polícia Civil para investigar como foi organizado o atentado.
A informação foi publicada no perfil diegomartins_spfc no Instagram e confirmada pelo blog.
"Requeiro desde já, dada a gravidade das condutas e possibilidade de outros desdobramentos ainda piores, dada a insatisfação da Torcida Independente com os rumos de seu time, que seja a Torcida Independente impedida de comparecer aos estádios, centros de treinamento e qualquer outro local onde estiverem treinando ou se hospedando seus jogadores pelo prazo de cinco anos", escreveu o promotor em sua decisão.
Segundo ele, "a medida é necessária dada a gravidade e absurdo da ação violenta cometida, que pode, se não forem tomadas medidas severas, serem seguidas de outros fatos ainda mais graves".
O promotor se baseou no artigo 39-A do estatuto do torcedor que prevê o seguinte: "A torcida organizada que, em evento esportivo, promover tumulto, praticar ou incitar a violência ou invadir local restrito aos competidores, árbitros, fiscais, dirigentes, organizadores ou jornalistas será impedida, assim como seus associados ou membros, de comparecer a eventos esportivos pelo prazo de até 5 (cinco) anos".
Segundo fonte ouvida pelo blog, telefones celulares de membros da Independente que estavam no Morumbi para a colocação de faixas foram apreendidos. O objetivo é verificar se eles tiveram ligação com a emboscada. Celulares de pessoas detidas logo após o ato violento também foram retidos.
A direção da Independente nega envolvimento dela com o ataque ao ônibus que levava a delegação tricolor para o jogo com o Coritiba.
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