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Opinião: Crespo precisa de habilidade para lidar com time traumatizado
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A diretoria do São Paulo afirma que estudou profundamente o perfil de Hernán Crespo antes de contratá-lo. Mas, para o projeto funcionar é preciso que o treinador também tenha analisado com lupa o time que terá sob sua ordens.
Isso muito além das características técnicas e táticas. Na opinião deste blogueiro, o argentino assumirá um elenco marcado por uma série de traumas. Se o treinador já não souber disso e chegar sem um plano para atacar cada um desses pontos, pode perder tempo precioso e prejudicar seu trabalho.
O trauma mais evidente é o da falta de títulos do clube. As pressões da torcida e da diretoria por um troféu (o último foi o da Sul-Americana, em 2012) fazem as pernas pesaram e o número de decisões erradas em campo aumentar. Ficou visível quando o São Paulo tinha sete pontos de vantagem na liderança do Brasileirão e deixou a taça escapar. A própria perda do atual Campeonato Brasileiro pode provocar um novo abalo emocional.
Outro problema está na "saidinha" de bola, característica da era Diniz. Crespo também gosta de sair jogando com troca de passes e esse foi um dos pontos favoráveis para sua contratação. Os seguidos erros indicam um trauma.
Aparentemente, os jogadores não se sentem seguros para trocar passes perto da área tricolor, mas o fazem mesmo assim, por obrigação ou por não conhecerem outra forma.
Nesse aspecto, Crespo precisará ter atenção especial com Volpi, quem mais tem falhado na saída de bola.
O recente atentado contra o ônibus tricolor também tem potencial para deixar traumas. É natural que a insegurança dos atletas aumente após um episódio de violência.
Crespo precisará de muita habilidade para não deixar que todas essas questões emocionais interfiram no rendimento do time.
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