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Título da Copa do Brasil cobre quase 2 anos de gastos do Palmeiras com base
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Quase quarenta minutos da etapa final do segundo jogo decisivo da Copa do Brasil entre Palmeiras e Grêmio. Gabriel Menino tira a camisa numa explosão de alegria após marcar o segundo gol alviverde e praticamente assegurar a taça para seu time. Wesley havia marcado o primeiro.
Como já acontecera no Paulista e na Libertadores, novamente os jogadores revelados na base foram decisivos para a conquista.
Os garotos ajudaram o Palmeiras a abocanhar o prêmio de R$ 54 milhões oferecido pela CBF ao campeão da Copa do Brasil. O valor é capaz de cobrir quase dois anos de gastos do clube com a base. Isso levando-se em conta dados da diretoria sobre a despesa com o departamento de formação de atletas entre 2017 e 2019.
Nesses três anos, foram gastos cerca de R$ 90 milhões com as categorias de base. Em média, o investimento anual na formação de jogadores nesse período foi de aproximadamente R$ 30 milhões.
Também de acordo com dados da direção, os R$ 90 milhões investidos nesses três anos com Maurício Galiotte na presidência representam um aumento de 50,6% em relação ao gasto com a base no triênio anterior, no qual Paulo Nobre era o presidente.
Foi com Nobre, em 2015, que começou a reestruturação da base do Palmeiras, que até então era motivo de críticas.
O sucesso de jovens como Wesley, Gabriel Menino, Patrick de Paula e Gabriel Veron atrai o interesse do mercado internacional, o que preocupa o torcedor alviverde.
A diretoria afirma que não gostaria de vender nenhuma das revelações do clube. Porém, diante das incertezas financeiras geradas pela pandemia de covid-19 não descarta negociar ao menos um desses jogadores para equilibrar as contas. O clube terminou 2020 com déficit de cerca de R$ 151 milhões.
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