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Joaquim Grava está propenso a deixar cargo no Corinthians após filho sair
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O médico que dá nome ao Centro de Treinamento do Corinthians está propenso a deixar o cargo de consultor do clube depois de seu filho, Ivan Grava, pedir demissão.
Conforme apurou o blog, Joaquim Grava avalia que não faz sentido continuar sem ter no departamento o médico no qual mais confia.
Joaquim deve dar sequência ao seu trabalho em alguns casos antes de anunciar uma decisão.
Ele trabalha há 43 anos no alvinegro. No clube, é uma das pessoas mais próximas a Andrés Sanchez, que foi o presidente que decidiu dar o nome dele ao centro de treinamento.
A crise responsável pela saída de Ivan já gera tensão política no alvinegro justamente por conta da proximidade de seu pai com Andrés.
Caso se concretize a saída de Joaquim, a temperatura nos bastidores tende a aumentar.
Sanchez lançou Duílio Monteiro Alves como candidato à presidência. O afastamento do consultor representaria o rompimento definitivo de uma pessoa próxima a Andrés com o atual presidente. Há expectativa no alvinegro sobre como Sanchez vai reagir à situação.
Duílio afirmou em entrevista que Ivan pediu demissão porque não concordou com a decisão do retorno de jogadores que testaram positivo para Covid-19 antes do tempo estipulado pelo médico.
'Nós conversamos internamente, conversamos com o doutor Ivan Grava. Então, não foi o presidente que determinou que o atleta volte. Existe um corpo médico que se reuniu e o que foi discutido foi o protocolo que tem sido utilizado durante um ano recomendado por órgãos de saúde. Então, ficou resolvido que poderia retornar antes do previsto pelo doutor Ivan. Ele se sentiu desautorizado e achou melhor pedir demissão".
O blog confirmou que Ivan considerou que houve ingerência em seu trabalho e decidiu deixar o cargo. No episódio, o médico alegou que seguia as normas da Organização Mundial da Saúde para estipular prazos para a volta de jogadores.
Também de acordo com a apuração deste blogueiro, Ivan avalia que alguns jogadores não cumpriram as recomendações de prevenção contra a covid-19 fora do Corinthians, mas que a pressão da diretoria é toda sobre a área médica. São os casos de Jô e Otero que estiveram num resort durante folga em pleno momento de agravamento da pandemia no país. Por outro lado, desafetos de Ivan que integram o departamento de futebol alvinegro vinham criticando internamente e diariamente o trabalho do médico.
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