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Venda de Maycon: Justiça ordena que Corinthians indique bens para penhora
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Em decisão do último dia 27, o juiz Cláudio Pereira França determinou que o Corinthians apresente bens para penhora numa ação de execução movida pela B2F Marketing Esportivo.
A empresa cobra R$ 1.275.307,00. O valor, segundo ela, é referente à participação nos direitos econômicos de Maycon, vendido para o Shakhtar Donetsk.
Antes de determinar a penhora, a Justiça autorizou o bloqueio de R$ 1.622.153,37 (valor atualizado da dívida exigida) nas contas do Alvinegro. Porém, a busca foi infrutífera.
"Estando o executado, regularmente representado nos autos e permanecendo na cômoda situação de absoluta inércia, determino a intimação, pela imprensa oficial, para que no prazo de 05 (cinco) dias, indique bens passíveis de penhora", escreveu o juiz em sua decisão.
Caso a ordem não seja cumprida, o clube estará sujeito a multa de 15% sobre o valor do débito.
A empresa já tentou penhorar créditos que o clube tem a receber referentes a contratos comerciais, porém, o Corinthians entrou com agravo e obteve decisão que suspendeu a penhora.
A B2F alega que Maycon foi vendido por cerca de R$ 28,3 milhões e que ela tinha direito a receber 10% desse montante. Seus advogados sustentam que o Corinthians pagou R$ 1,5 milhão. O valor cobrado na Justiça é referente ao saldo.
Em outra ação, a B2F tenta receber R$ 135.292,17 relativos à comissão por uma renovação de contrato de Maycon, revelado nas categorias de base do Alvinegro.
Nesse processo, em 14 contas corintianas em bancos e em instituições que trabalham com pagamentos online não foram encontrados saldos positivos. O Corinthians não comenta o assunto.
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