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Como política pode salvar Rogério Caboclo de afastamento definitivo
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Caso a Comissão de Ética do Futebol Brasileiro determine o afastamento definitivo de Rogério Caboclo da presidência da CBF, a decisão precisará ser referendada pela assembleia geral administrativa da confederação.
Participam dessa assembleia os representantes das 27 federações estaduais.
Para que um eventual banimento do cartola seja confirmado é necessária a presença de pelo menos de ¾ das federações (21). Para a aprovação da destituição, são exigidos 8/10 dos votos dos presentes. Ou seja, com apoio político, Caboclo conseguiria barrar o banimento.
Hoje, o presidente, afastado por 30 dias devido à acusação de assédio moral e sexual feita por uma funcionária da CBF, está enfraquecido politicamente. Em tese, isso dificultaria sua busca por apoio.
A pressão de patrocinadores da CBF para uma punição em caso de culpa comprovada seria um obstáculo a mais na corrida de Caboclo por votos contra seu eventual afastamento definitivo.
Em entrevista ao jornalista Rodrigo Bueno, da ESPN, o dirigente disse que é inocente. Também afirmou ter absoluta certeza de que provará sua inocência e retornará ao cargo.
A Comissão de Ética pode aplicar outras sanções, como advertência, multa de até R$ 500 mil e suspensão ou proibição de participar de atividades ligadas ao futebol por até dez anos.
O Código de Ética e Conduta do Futebol Brasileiro determina que está sujeito a sanções quem "praticar assédio de qualquer natureza, inclusive moral ou sexual".
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