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SPFC e representantes de Daniel Alves esperam definir situação até domingo
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São Paulo e representantes de Daniel Alves esperam definir a situação entre clube e jogador até domingo (12). Apesar de sobrarem ressentimentos, as duas partes estão otimistas em relação à chegarem a um acordo para rescisão do contrato, válido até dezembro de 2022. Se isso não acontecer, uma disputa judicial será inevitável.
Apesar das mágoas e tensões acumuladas nas últimas horas, as duas partes entendem que prolongar a novela seria ruim para todos. Por isso, existe empenho para resolver o problema nas próximas horas. Mas, até à conclusão deste post, ainda eram muitas as divergências a serem superadas.
As conversas para a quitação da dívida do clube com o jogador começaram em abril e se transformaram num processo longo e doloroso. Nesta sexta (10), a diretoria anunciou que o meia e lateral não jogará mais pelo clube.
Até sexta, a dívida em questão era de R$ 15 milhões. Neste sábado, o débito chega a aproximadamente R$ 18 milhões porque no dia anterior houve o vencimento de outra parcela. Os valores foram revelados pelo jornalista André Plihal, da ESPN, e confirmados pelo blog.
As conversas começaram com a tentativa de um acordo para parcelar a dívida. Daniel Alves se irritou por entender que o São Paulo descumpriu seguidamente prazos para apresentar uma proposta após reunião.
Quando a oferta chegou, foi considerada ruim. A partir daí, já passou a ser negociada a rescisão contratual.
Novamente houve impasse. Do lado de Daniel Alves a queixa é de que o parcelamento oferecido para quitar a dívida foi longo demais. O desconto no débito pedido para deixar o atleta livre no mercado foi considerado exagerado.
A intenção do São Paulo era parcelar a dívida em quase três anos. O pagamento começaria em 2022, como mostrou o jornalista Marcelo Hazan, do site Goal, e confirmou o blog.
No entorno de Daniel Alves existe o entendimento de que o São Paulo não se empenhou para resolver o problema. No clube a reclamação é semelhante. O discurso é de que nada estava bom para o jogador e seus representantes.
Na volta dos jogos pela seleção brasileira pelas eliminatórias, Daniel Alves decidiu não se apresentar ao São Paulo. O clube foi avisado da decisão por seus representantes e se irritou com o recado, como mostrou o UOL Esporte.
Conforme apurou o blog, o jogador entendeu ser melhor esperar pelo acordo, que parecia bem viável. Apesar das diferenças, avanços tinham sido feitos.
O São Paulo reagiu com uma declaração dada por seu diretor de futebol, Carlos Belmonte. Ele anunciou que a diretoria decidiu comunicar o técnico Hernán Crespo de que Dani não está mais à sua disposição para jogar. O dirigente disse ainda que nenhum jogador é maior do que o clube.
O tom adotado chateou o atleta. Havia a expectativa de uma reação mais diplomática por parte do São Paulo, pois uma tentativa de rescisão amigável já estava em curso.
Na Barra Funda e no Morumbi também há insatisfação com a maneira como o atleta se comportou durante a negociação.
Nesse clima repleto de mágoas, as negociações seguem com o jogador sendo representado pelos advogados Breno Tannuri e André Ribeiro.
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