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Contra rotina de demissões, diretoria do São Paulo blinda Crespo
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A atual direção do São Paulo, comandada por Julio Casares, quer ser diferente das últimas diretorias no quesito troca de técnicos. A avaliação é de que a alta rotatividade de treinadores ajudou a empurrar o clube para um longo jejum de títulos. Por isso, é preciso quebrar essa rotina segurando a barra de Hernán Crespo.
Casares já tem em seu currículo a demissão de um treinador (Fernando Diniz) quando completou apenas um mês na presidência, em fevereiro
Apesar de ter feito uma troca logo de cara, a promessa é não seguir o mesmo ritmo de Carlos Augusto de Barro e Silva, o Leco. O presidente anterior trabalhou com dez treinadores em cinco anos.
A palavra de ordem nesse momento é blindar Crespo, que sofre com críticas, principalmente da torcida.
Há o entendimento entre os dirigentes de que existem problemas que o treinador precisa corrigir. Mas os cartolas se esforçam para tentar manter essas questões internamente.
A avaliação é de que uma das melhores maneiras de ajudar Crespo a fazer o time reagir é blindá-lo e demonstrar apoio publicamente.
Blindagem e suporte a profissionais pressionados têm sido marcas dessa diretoria. Daniel Alves, Volpi e o próprio Crespo já receberam proteção em momentos de cobrança.
O discurso é de confiança no trabalho do técnico que tirou o clube da fila com a conquista do Paulistão deste ano. O último troféu importante levantado pelo São Paulo tinha sido o da Copa Sul-Americana de 2012.
Toda essa proteção não encobre no Morumbi a realidade de que sempre há um limite para manter uma comissão técnica diante de maus resultados. Porém, o trabalho dos cartolas tem sido indicar que o argentino ainda está longe dessa perigosa fronteira.
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