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Perrone: Com saída de Crespo, Casares contradiz seu discurso sobre técnicos
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Com a demissão de Crespo, Julio Casares se distancia da promessa feita por ele de estancar a rotina de trocas de treinadores vivida pelo São Paulo.
Em pouco mais de nove meses na presidência, o dirigente já encara a sua segunda mudança de técnico. O argentino veio para substituir Fernando Diniz, demitido em janeiro.
O presidente são-paulino avalia que o costume de interromper o trabalho de treinadores nos últimos anos ajudou o clube a encarar um jejum de títulos (a partir de 2012, ano da conquista da Copa Sul-Americana).
A seca acabou justamente com Crespo, que comandou o time na conquista do Paulistão de 2021.
O argentino não conseguiu fazer a equipe repetir o desempenho do Estadual no Brasileiro. Pelo contrário. O rendimento despencou. E o treinador parecia longe de fazer a equipe reagir.
Por isso, ele merecia cair? Se o pensamento da diretoria for imediatista, até pode ter merecido. Agora, se a ideia é construir um trabalho duradouro e que renda frutos para o clube, como Casares prega, o certo seria manter Crespo.
A troca só se justifica se houve alguma ruptura irreversível entre o argentino e o elenco ou na relação do técnico com a diretoria.
É importante que as duas partes sejam transparentes na explicação sobre o ocorrido em respeito ao torcedor.
Sem uma convincente explicação, prevalecerá a ideia de que Casares, até agora, falha na missão de se diferenciar de Leco, seu antecessor e que trabalhou com dez treinadores em cinco anos, no quesito troca de técnicos.
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