Texto que relata acontecimentos, baseado em fatos e dados observados ou verificados diretamente pelo jornalista ou obtidos pelo acesso a fontes jornalísticas reconhecidas e confiáveis.
Para direção do SPFC, atletas não assimilavam mais as orientações de Crespo
Receba os novos posts desta coluna no seu e-mail
Com Brunno Carvalho, do UOL, em São Paulo
A direção do São Paulo tem uma coleção de críticas para justificar a saída de Hernán Crespo. Mesmo assim, o sentimento da cúpula do clube do Morumbi é de que o argentino deixou a porta aberta e pode retornar ao Tricolor um dia.
Existe reconhecimento pelo trabalho feito pelo treinador na conquista do Campeonato Paulista e há o entendimento de que ele deve evoluir mais profissionalmente.
Porém, a conclusão foi de que Crespo não demonstrava capacidade para superar uma série de problemas.
Nesse cenário, sua demissão foi cogitada antes do empate com o Santos, após empates com América-MG, Atlético-MG e Chapecoense, mas ele ganhou sobrevida. Pesou o desejo da direção de interromper a rotina do clube de constantes trocas de treinadores.
Em seguida, os cartolas entenderam que o time reagiu no clássico. Tiveram esperança na recuperação da equipe no Brasileirão e mantiveram o técnico.
Só que veio o empate com o Cuiabá, que consolidou a ideia de que Crespo não demonstrava ter força para reagir. Ficou decidido que ele não continuaria. Porém, segundo o clube, a saída foi definida em comum acordo.
Além da queda de desempenho nos jogos, a direção avaliou que a qualidade dos treinos da equipe havia caído.
Também foi feita a análise de que os jogadores já não assimilavam as orientações de Crespo. Ele não estaria conseguindo transmitir o que queria.
Apesar de não ser considerado o problema principal, a preparação física do time ajudou a formar o cenário que provocou a queda de Crespo.
O trabalho de Alejandro Kohan, preparador físico levado ao clube por Crespo, não vinha agradando. Sua demissão, isoladamente, foi ventilada, mas não concretizada.
Em pelo menos uma reunião, a direção falou com Crespo sobre a insatisfação com a forma como a preparação física dos jogadores estava sendo conduzida. Numa das conversas entre a diretoria e o treinador, ficou decidido que o Crespo assumiria mais o protagonismo e delegaria menos tarefas para seus auxiliares.
A cúpula tricolor se convenceu de vez que havia chegado o fim da linha para Crespo e seus companheiros quando Muricy Ramalho, coordenador de futebol, também concluiu que era a hora de trocar a comissão técnica.
Crespo não respondeu à mensagem enviada pelo blog para seu celular sobre as críticas feitas pela diretoria ao seu trabalho.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.