Texto que relata acontecimentos, baseado em fatos e dados observados ou verificados diretamente pelo jornalista ou obtidos pelo acesso a fontes jornalísticas reconhecidas e confiáveis.
Justiça nega pedido do Corinthians contra cobrança de R$ 15,4 mi de IPTU
Receba os novos posts desta coluna no seu e-mail
A Justiça de São Paulo indeferiu na última terça pedido de tutela de urgência feito pelo Corinthians para suspender cobrança de R$ 15.458.212,66 feita pela Prefeitura de São Paulo referente ao IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano) de 2016 e 2017. A suspensão valeria enquanto corre o processo, que pede a anulação definitiva da cobrança. O clube vai recorrer contra a decisão.
Antes de a agremiação acionar a Justiça, a contestação foi feita na esfera administrativa. A Prefeitura concluiu que o Corinthians não teria direito à isenção de IPTU oferecida pelo município aos clubes porque o cadastro do imóvel em que fica a sede social da agremiação estava desatualizado.
De acordo com as alegações dos advogados corintianos no processo, em agosto de 2017, a fiscalização da Prefeitura constatou que "o desenho da quadra precisa ser atualizado, pois possui desenho de lotes fiscais que, aparentemente, não existem".
A defesa corintiana diz que a medição foi feita "por meio de singelo uso da ferramenta Google Earth Pro". Os advogados alvinegros afirmam também que a Prefeitura desconsiderou "as informações constantes da planta do imóvel, elaborada por responsável técnico, devidamente inscrito no Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (CREA)." O clube ainda alega na ação que a medição feita pela Prefeitura aponta que o tamanho do terreno é maior do que o real.
O caso está na 1ª Vara da Fazenda Pública sob os cuidados da juíza Renata Barros Souto Maior Baião. A decisão contrária ao Corinthians aponta que "não existe fundamento para o pedido pleiteado". Foi considerado que não há probabilidade do direito e perigo de dano.
A decisão também aponta que o Corinthians "não apresentou depósito judicial e integral do débito tributário que permitiria a suspensão de sua exigibilidade". Vale lembrar que o indeferimento da liminar não encerra o processo. Ou seja, o Alvinegro ainda pode vencer a disputa.
Os advogados corintianos ressaltam no processo que, inicialmente, a alegação da Prefeitura para a cobrança foi que a agremiação possuía pendências no CADIN (Cadastro Informativo Municipal), o que impediria a isenção. O clube rebateu afirmando que o débito se referia a uma cobrança indevida de IPTU. Em maio deste ano, foi sancionada lei que derruba esse argumento para perda de isenção.
Inscreva-se no canal do Ricardo Perrone no YouTube.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.