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OPINIÃO

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Perrone: Final mostrou que Renato não tinha mais o que fazer no Flamengo

Renato Gaúcho e Arrascaeta antes da prorrogação na final da Libertadores entre Palmeiras e Flamengo - AFP
Renato Gaúcho e Arrascaeta antes da prorrogação na final da Libertadores entre Palmeiras e Flamengo Imagem: AFP

29/11/2021 15h26

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Renato Gaúcho fez um bom trabalho no Grêmio. Venceu uma Libertadores, em 2017. Tinha credenciais para treinar o Flamengo. Elas não se limitavam à identificação dele com o clube. Mas deu tudo errado, e ele foi demitido nesta segunda (29).

No Fla, ele nunca fez o time manter um desempenho regular. Não conseguiu tirar o melhor dos principais jogadores. Um rascunho do futebol dinâmico, insinuante, rápido e ofensivo dos tempos de Jorge Jesus apareceu raras vezes.

Na opinião deste colunista, seu trabalho foi até menos consistente do que o de Rogério Ceni.

A imagem da era Renato como treinador rubro-negro que provavelmente será eternizada é a do time desorganizado e que quase sempre não sabia o que fazer com a bola nos pés apresentado na final da Libertadores, contra o Palmeiras.

Foi a demonstração de que Renato não sabia como fazer o time evoluir. Sim, sua passagem pelo clube foi curta. Costumo defender que os treinadores tenham mais tempo para trabalhar. Mas, no caso de Renato, o desempenho na final do torneio continental foi a prova de que ele não tinha mais o que fazer no Flamengo.