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REPORTAGEM

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Liderança, comprometimento e ambição. O perfil que o SPFC busca no mercado

Rafinha,  contratado pelo São Paulo - Pedro H. Tesch/AGIF
Rafinha, contratado pelo São Paulo Imagem: Pedro H. Tesch/AGIF

07/01/2022 04h00

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A atuação do São Paulo no mercado da bola visa uma mudança de perfil do time em 2022. A busca tem sido por jogadores que a diretoria entende terem características de liderança, ambição para brigar pelas primeiras posições dos campeonatos e comprometimento com o projeto esportivo do clube.

Conforme apurou o blog, existe na direção quem acredite que faltou para parte jogadores em 2021 a compreensão de que o São Paulo não pode disputar o Brasileirão apenas para lutar contra o rebaixamento.

A ideia de que, talvez, o Tricolor não tenha força para brigar de igual para igual com clubes que fizeram investimentos maiores é aceita. Porém, é inaceitável para a direção que a equipe não esteja entre os seis primeiros colocados do Brasileirão.

Contratar atletas acostumados a serem líderes nos times que defendem é considerado pela diretoria um passo importante para que o elenco tenha esse espírito. Para o plano funcionar, a direção também entende que precisa de jogadores que falem muito em campo e se cobrem.

Internamente, o discurso é de que o São Paulo busca ter um elenco mais comprometido com as dores das derrotas e com as alegrias das vitórias.

A diretoria são-paulina avalia que os jogadores contratados até agora se encaixam no perfil desejado, apesar de dois reforços (Rafinha e Alisson) terem amargado o rebaixamento no Brasileirão com o Grêmio, na última temporada.

Rafinha, por exemplo, tem histórico de exercer papel de liderança, como fez recentemente no Flamengo e no Grêmio. Falar constantemente com os companheiros em campo é outra de suas características que batem com o que o Tricolor almeja.

Perto de ser anunciado como reforço do São Paulo, Patrick era um dos líderes do Internacional. Em 2020, após o empate com o Corinthians, que impediu o título Brasileiro do Colorado na última rodada, o meio-campista falou com a voz embargada: "Não tem como não sentir essa dor". A afirmação sinaliza sintonia do atleta com o desejo da direção são-paulina de ter atletas que sintam as dores das derrotas, além das alegrias das vitórias.

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