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OPINIÃO

Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados.

Perrone: Números mostram importância discreta de Luan em vitória alviverde

Luan e Navarro, do Palmeiras, durante treinamento no Zayed Sports City Stadium, em Abu Dhabi - Fabio Menotti/Palmeiras
Luan e Navarro, do Palmeiras, durante treinamento no Zayed Sports City Stadium, em Abu Dhabi Imagem: Fabio Menotti/Palmeiras
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Ricardo Perrone é formado em jornalismo pela PUC-SP, em 1991, cobriu como enviado quatro Copas do Mundo, entre 2006 e 2018. Iniciou a carreira nas redações dos jornais Gazeta de Pinheiros e A Gazeta Esportiva, além de atuar como repórter esportivo da Rádio ABC, de Santo André. De 1993 a 1997, foi repórter da Folha Ribeirão, de onde saiu para trabalhar na editoria de esporte do jornal Notícias Populares. Em 2000, transferiu-se para a Folha de S.Paulo. Foi repórter da editoria de esporte e editor da coluna Painel FC. Entre maio de 2009 e agosto de 2010 foi um dos editores da Revista Placar.

09/02/2022 09h34

Com um gol e uma assistência de cada um, Dudu e Raphael Veiga brilharam na vitória do Palmeiras por 2 a 0 sobre o Al Ahly na semifinal do Mundial de Clubes, na terça (8).

Mas, para eles executarem o dueto, Luan carregou o piano. As estatísticas da partida mostram a importância discreta do zagueiro no triunfo que colocou o Alviverde na final em Abu Dhabi.

De acordo com o site Footstats, Luan foi o palmeirense que mais deu passes: 60.Todos certos. Isso indica que ele foi fundamental na saída de bola, sem falhar numa missão que deixaria o adversário na cara do gol.

Luan foi incansável para impedir os contra-ataques dos egípcios. Fez dois desarmes (assim como Dudu) e uma interceptação.

Danilo e Zé Rafael foram os líderes palmeirenses em desarmes, com três cada. Scarpa foi quem mais interceptou: duas vezes.

Luan também fez o trabalho pesado de parar os adversários com falta. Ele cometeu três infrações, uma a menos do que Zé Rafael, o mais faltoso entre os palmeirenses.

Dessa forma, sem atrair os holofotes, o zagueiro fez sua importante parte no eficiente jogo coletivo palmeirense. Enquanto Dudu e Raphael Veiga deram o toque de classe ao time, Luan simbolizou a recuperação do Palmeiras no Mundial.

Responsável por cometer o pênalti na derrota por 1 a 0 para o Tigres, que tirou o Alviverde da final da edição anterior, o zagueiro deu a volta por cima numa semifinal. Assim como o Palmeiras, que já foi de quarto colocado à finalista.