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Dívida do Corinthians com Bertolucci chega a R$ 16,2 mi após renegociação
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A dívida do Corinthians com o empresário de jogadores Giuliano Bertolucci saltou de R$ 9.576.000 em 31 de dezembro de 2020 para R$ 16.204.000 no último dia do ano passado. Isso é o que mostram as demonstrações financeiras do clube referentes a 2021, aprovadas pelo Conselho Deliberativo, mas não publicadas até a conclusão deste post.
A nota explicativa sobre empréstimos e financiamentos a pagar mostra que em 31 de dezembro de 2021 Bertolucci tinha para receber do Corinthians R$ 8.102.000 referentes a um contrato de mútuo e registrados no passivo circulante (a dívida vence em até um ano a partir de 31 de dezembro de 2021).
No passivo não circulante (o vencimento acontece depois de 31 de dezembro de 2022) consta que o Corinthians tem a pagar para o agente mais R$ 8.102.000.
Em dezembro de 2020 havia apenas a dívida de R$ 9.576.000 a curto prazo com Bertolucci.
O débito atual de aproximadamente R$ 16,2 milhões engloba um empréstimo feito pelo empresário ao clube apontado no balanço de 2017 com o valor de R$ 5.243.000 e outro de R$ 2.000.000 realizado no final de 2020.
No ano passado, clube e empresário renegociaram a dívida e transferiram metade do pagamento para o longo prazo, com quitação até dezembro de 2023, conforme apurou a coluna. Houve atualização dos valores com projeção dos juros até o fim do parcelamento. Isso ajuda a explicar o aumento de aproximadamente R$ 6.628.000 na dívida do Alvinegro com Bertolucci entre 2020 e 2021. O empresário cobra juros de 1,5% ao mês.
A coluna enviou perguntas sobre o tema para a assessoria de imprensa do Corinthians, mas não obteve resposta até a conclusão deste post.
Bertolucci é influente na Europa, tem parceria com Kia Joorabchian e o meio-campista corintiano Paulinho está entre seus clientes. O agente também participou da operação que colocou Vítor Pereira no clube.
O mesmo documento mostra as situações em 31 de dezembro de 202 das dívidas do Alvinegro geradas por empréstimos de outros empresários.
O débito com Carlos Leite, por exemplo, foi de R$ 7.735.000 em dezembro de 2020 para R$ 8.310.000 no final do ano passado. Ele cobra juros de 1,94% por mês. A quantia faz parte passivo circulante. Leite tem na sua carteira de clientes, entre outros, Cássio, Fagner, Gil, Renato Augusto e Mosquito.
Já a dívida a curto prazo com empresário André Cury se manteve em R$ 2.284.000. Porém, o débito com ele a longo prazo subiu de R$ 916.000 em dezembro de 2020 para R$ 1.021.000 no final do ano passado. Cury, que durante muitos anos trabalhou para o Barcelona, cobra juros de 0,60% por mês.
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